O papa não citou a Rússia em suas condenações, mas usou frases como “agressão armada inaceitável” para expressar seu ponto de vista. Nesta sexta-feira, ele falou em “povo defendendo sua terra” e escapando de bombardeios.
“A tragédia da guerra, que está ocorrendo no coração da Europa, tem nos deixado atordoados”, disse Francisco, acrescentando que poucas pessoas imaginariam cenas semelhantes às duas guerras mundiais do século 20.
Sua mais recente condenação veio em mensagem para uma conferência da Igreja Católica em Bratislava, capital da Eslováquia, país que faz fronteira com a Ucrânia e que abriu suas portas a refugiados.
“Mais uma vez, a humanidade é ameaçada por abuso perverso de poder e interesses sectários, que condenam pessoas indefesas a sofrer toda forma de violência brutal”, disse.
“O sangue e as lágrimas das crianças, o sofrimento de mulheres e homens que defendem suas terras ou fogem dos bombardeios abalam nossa consciência”, afirmou o papa.
Moscou chama a ação de “operação militar especial” projetada não para ocupar território, mas para desmilitarizar e “desnazificar” o país vizinho.
Francisco rejeitou esse termo, dizendo anteriormente que não poderia ser considerada “apenas operação militar”, mas uma guerra que desencadeou “rios de sangue e lágrimas”.
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