Em meio às notícias sobre o caso Elisa Samúdio, ex-namorada e vítima da inconsequência do ex-goleiro Bruno Fernandes, um sotaque destoou em rede nacional. Era o do promotor de júri da comarca de Contagem (MG), Henry Wagner Vasconcelos de Castro, 36, único a afirmar com convicção que o ídolo do Flamengo não era inocente. Hoje, meses depois da condenação dos principais personagens desta triste história, o jeito arrastado e forte deste promotor falar ainda deve ressoar nas mentes dos advogados de defesa, derrotados pela competência e empenho de um natalense das Quintas, com muito orgulho.
Foto: Argemiro Lima/NJ.
Henry Wagner Vasconcelos de Castro: gozando férias em Natal, ficou hospedado em hotel na Via Costeira
As origens de Henry motivaram chacotas de seus adversários no tribunal. O advogado Ércio Quaresma, responsável pela defesa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, chegou a chamá-lo de alienígena. O artifício de intimidação não surtiu efeito. “Isso, na verdade, nunca me atingiu negativamente, antes pelo contrário, me atingiu positivamente. Isso apenas sobressaltou a grandeza da minha jornada”, ressaltou Wagner.
O promotor veio de Minas Gerais para Natal acompanhado pela esposa, Daniella Vasconcelos de Castro, estudante de psicologia e internacionalista. As férias do ano passado foram inviabilizadas pela dedicação que o referido caso exigia. A rotina do casal ficou condicionada ao desenrolar das evidências. “Mas ele conseguiu ser um bom promotor e um bom marido”, atestou ela, que já estava adaptada ao ritmo de trabalho do marido. “Ele já havia trabalhado em outros casos de repercussão. O que teve de diferente neste de Elisa foi o assédio da imprensa”, completou.
Estampando o sorriso de quem à casa torna, o torcedor do América de Natal, todos os dias de suas férias fez o mesmo trajeto: deixava o hotel em que estava hospedado na Via Costeira e ia para a casa de sua infância, no bairro das Quintas, onde seus pais ainda vivem. As férias são tiradas em julho justamente para coincidir com as férias dos sobrinhos.
Ao NOVO JORNAL Henry rememorou com detalhes sua trajetória. Um ponto importante: nem quando criança ele foi flamenguista, tampouco vascaíno, o que poderia justificar certo desafeto com o goleiro Bruno. “Pra falar a verdade eu só vim saber quem era Bruno quando o caso estourou. Nesta época, eu nem imaginava que eu pudesse vir a ser responsável pelo caso”, afirmou. Em Minas, ele veste apenas a camisa do Atlético Mineiro.
A memória, quase fotográfica do promotor, chamou atenção durante os julgamentos dos envolvidos no sequestro e assassinato da ex-modelo. Enquanto os advogados de defesa usavam truques para retardar o andamento do júri no caso Elisa, Henry Castro apontava horários, nomes, sobrenomes e datas na ponta da língua. O promotor demonstrou que conhecia a fundo o processo de mais de 15 mil páginas.
“Todos os dias eu estudava o processo. Quando eu podia estudar uma hora, estudava uma hora, quando podia estudar cinco horas, estudava cinco horas”, afirmou. A dedicação, porém, não era exclusiva. Havia outros 3 mil casos sob sua responsabilidade. “A vida de Elisa não é nem mais nem menos importante que a vida de nenhuma das outras vítimas”, destacou.
O promotor veio de Minas Gerais para Natal acompanhado pela esposa, Daniella Vasconcelos de Castro, estudante de psicologia e internacionalista. As férias do ano passado foram inviabilizadas pela dedicação que o referido caso exigia. A rotina do casal ficou condicionada ao desenrolar das evidências. “Mas ele conseguiu ser um bom promotor e um bom marido”, atestou ela, que já estava adaptada ao ritmo de trabalho do marido. “Ele já havia trabalhado em outros casos de repercussão. O que teve de diferente neste de Elisa foi o assédio da imprensa”, completou.
Estampando o sorriso de quem à casa torna, o torcedor do América de Natal, todos os dias de suas férias fez o mesmo trajeto: deixava o hotel em que estava hospedado na Via Costeira e ia para a casa de sua infância, no bairro das Quintas, onde seus pais ainda vivem. As férias são tiradas em julho justamente para coincidir com as férias dos sobrinhos.
Ao NOVO JORNAL Henry rememorou com detalhes sua trajetória. Um ponto importante: nem quando criança ele foi flamenguista, tampouco vascaíno, o que poderia justificar certo desafeto com o goleiro Bruno. “Pra falar a verdade eu só vim saber quem era Bruno quando o caso estourou. Nesta época, eu nem imaginava que eu pudesse vir a ser responsável pelo caso”, afirmou. Em Minas, ele veste apenas a camisa do Atlético Mineiro.
A memória, quase fotográfica do promotor, chamou atenção durante os julgamentos dos envolvidos no sequestro e assassinato da ex-modelo. Enquanto os advogados de defesa usavam truques para retardar o andamento do júri no caso Elisa, Henry Castro apontava horários, nomes, sobrenomes e datas na ponta da língua. O promotor demonstrou que conhecia a fundo o processo de mais de 15 mil páginas.
“Todos os dias eu estudava o processo. Quando eu podia estudar uma hora, estudava uma hora, quando podia estudar cinco horas, estudava cinco horas”, afirmou. A dedicação, porém, não era exclusiva. Havia outros 3 mil casos sob sua responsabilidade. “A vida de Elisa não é nem mais nem menos importante que a vida de nenhuma das outras vítimas”, destacou.
Fonte: Novo Jornal, Natal/RN