Os R$ 100 mil em espécie roubados no último dia 13 de junho de um
assessor do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),
seriam utilizados para saldar parte da compra de um apartamento de R$ 1
milhão feita pelo peemedebista. Alves admitiu que a quantia levada em
uma maleta guardada no carro dirigido por Wellington Ferreira da Costa
era seu, proveniente de um empréstimo do Banco do Brasil. O parlamentar
afirmou que o dinheiro seria usado para compromissos pessoais e não quis
entrar em detalhes sobre a destinação.
O inquérito instaurado na Polícia Civil corre em segredo, segundo a
reportagem, o delegado do caso, Fernando César Costa, recebeu ordens
expressas para não falar sobre o caso. Ele está em férias e, nas
palavras de um integrante da polícia, “colocou o caso debaixo do braço”.
O dinheiro foi sacado dois dias antes no banco público, onde Alves fez o
empréstimo para amortizar a compra de um apartamento na Avenida
Beira-Mar, em Natal, adquirido do também deputado João Maia (PR-RN).
Maia confirmou a venda do imóvel no ano passado à reportagem e, segundo
ele, o deputado lhe deu R$ 500 mil à vista e ficou de pagar outros R$
500 mil em parcelas. Os R$ 100 mil subtraídos seriam a primeira dessas
amortizações.
Fonte: claudiohumberto.com.br