Brasília - Pesquisa divulgada hoje (16) pela Confederação Nacional dos
Transportes (CNT) mostra que para 64,9% dos entrevistados as
manifestações nas redes sociais e nas ruas podem interferir nas eleições
de 2014. O pleito servirá para a escolha do presidente da República,
governador, senador e deputados federal e estadual. Apenas 7,7%
responderam não acreditar na interferência do movimento no resultado das
urnas.
A pesquisa indica que 84,3% das pessoas consultadas aprovam as
manifestações nas ruas. Para 49,7% dos entrevistados, os protestos se
dirigem aos políticos. Mais 21% responderam que o movimento é contra o
sistema político. Para 55%, a insatisfação com a corrupção é o principal
motivo das mobilizações. Um total de 62% dos entrevistados acreditam
que as manifestações vão continuar nas ruas e nas redes sociais.
Os dados da pesquisa sobre a avaliação da atuação da presidenta Dilma
Rousseff diante das manifestações mostram que 3,4% consideraram ótima;
21,2%, boa; 40,3%, regular; 14,3% ruim e 16,4%, péssima. Além disso,
4,4% não reponderam ou não souberam avaliar.
Em relação à atuação do Congresso diante das manifestações, 1,1%
considerou ótima; 9,2% avaliaram como boa; 33,5%, como regular; 23,3%,
ruim e 23,4%, péssima. Outros 9,5% não reponderam ou não souberam
opinar.
Além disso, o plebiscito proposto pela presidenta Dilma para a reforma
polícia é considerado importante para 67,9% dos entrevistados. Outros
26% consideram a medida desnecessária por acreditar que a reforma pode
ocorrer mais rapidamente sem o plebiscito.
Sobre a vinda de médicos estrangeiros para trabalhar nas regiões mais
pobres do país, 49,7% se posicionaram a favor e 47,4% contra.
Nesta edição, foram entrevistadas 2.002 mil pessoas, em 134 municípios
de 20 estados, entre os dias 7 e 10 de julho. A margem de erro é de 2,2
pontos percentuais.
Da Agência Brasil