Constituinte.
Plebiscito. Reforma política. Ninguém pode negar que o povo na rua
pôs medo na classe política, quem tem um mandato para chamar de seu
tratou logo de buscar uma leitura das manifestações.
E
a leitura chegou, as pesquisas atestam que os protestos impuseram uma
queda na aprovação dos detentores de cargos executivos. Não só a
Presidente Dilma, mas o próprio Prefeito de São Paulo,
recém-eleito, Fernando Haddad, caiu 40 pontos percentuais na
avaliação popular. No Rio Grande do Norte não se há dados, mas
não deve ser diferente.
O
resultado disso? Pode ser que chegue nas urnas em 2014 ou, há quem
aposte, surja através da reforma política tão discutida nos
últimos dias.
Apesar
de efusiva, os resultados da manifestação pode não ser o mais
animador. Com o amenizar das ruas, está esfriando também a vontade
política para mudanças, o que iniciou de forma radical, com uma
constituinte, passou para um plebiscito, discutido com uma redução
ministerial e, agora, reduzido a uma possível reforma política que,
em sua maioria, vai atender as necessidades atuais e futuras dos
partidos governistas.
Enquanto isso, o povo voltou para casa, restou aguardar e
responder nas urnas. Para classe política: é bom que tenham medo mesmo.
Fonte: Nominuto