Ex-ministro da Previdência falou que os governos passados nunca optaram por uma reforma ampla, e que agora ela se faz necessária.
Fladson Soares/Nominuto.com
Garibaldi acredita que PEC 241será aprovada no Senado Federal e ressalta que proposta não irá prejudicar investimentos em saúde e educação.
O senador Garibaldi Alves Filho disse hoje (6) que os governos até agora só fizeram “remendos” ao sistema previdenciário nacional. “Inclusive na minha época. Os governos nunca optaram por uma reforma ampla que desse garantia ao pagamento das obrigações. Dessa vez a reforma tem de sair”, falou Garibaldi em entrevista ao jornalista Diógenes Dantas, na TV Tropical.
Garibaldi aposta na aprovação da idade mínima de 65 anos para homens e mulheres. “O Brasil é um dos quatro países do mundo sem a idade mínima”, disse.
O senador acredita que a Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, mais conhecida como PEC 241, deve ser aprovada com folga no Senado Federal.
Já aprovada na Câmara dos Deputados, a proposta tem como objetivo estabelecer um novo teto para os gastos públicos.
Garibaldi disse ainda que a crise econômica do país só será superada devido a medidas como essas, propostas pelo atual governo.
“Acho que o Brasil sai da crise, mas além desses esforços do governo federal, é preciso que o legislativo contribua”, afirmou Alves.
Apesar da atual crise econômica do país, a PEC 241 é mal vista por muitas pessoas, que acreditam que ela vai contribuir para o corte de gastos em setores prioritários, como a saúde e educação.
“Eu entendo e respeito quem pensa o contrário, mas não acredito que a aprovação da proposta irá provocar isso, até porque o que está acontecendo hoje é muito pior. Com a aprovação da PEC, podemos ter no futuro – se isso permitir, um remanejamento de gastos, para que se poupe mais”, comenta.
Diante das dificuldades econômicas, o senador da república acredita que só a PEC 241 não será suficiente para controlar os gastos públicos, com isso, Garibaldi Alves acredita que uma reforma ampla na previdência é fundamental.
Fonte: Nominuto
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