Projeto da UERN objetiva fazer inventário turístico no Polo Costa Branca

Porto do Mangue foi o primeiro município a receber o projeto - Fotos: Cedida

Professores e estudantes de Turismo da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) estiveram no último final de semana em Porto do Mangue para uma inventariação turística no local. A atividade faz parte do projeto de extensão INVTUR, que se propõe a fazer o inventário turístico dos 15 municípios que compõem o Polo Costa Branca.

Porto do Mangue é o primeiro município a ser inventariado. A Profª. Dra. Rosa Maria Rodrigues Lopes, coordenadora do projeto, revela que no mês passado a equipe esteve na cidade para fazer uma trabalho de reconhecimento da área. Já nos dias 12 e 13 de abril foi realizado levantamento das informações de campo para compor o documento. A ação contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Porto do Mangue.

Os resultados da inventariação em Porto do Mangue serão apresentados em reunião do Conselho Municipal de Turismo e também no Conselho de Turismo do Polo Costa Branca, que será realizada em maio, em Mossoró. “Na oportunidade, também será confirmado o próximo município do Polo que receberá a equipe do projeto”, frisa Rosa Maria Rodrigues. A previsão é que o trabalho de inventariação do próximo município comece a partir de junho. Equipe do curso de Turismo da UERN (Foto: Cedida)

A metodologia utilizada para os inventários é recomendada pelo Ministério do Turismo, que recomenda que os inventários sejam feitos e atualizados a cada dois anos. “Então, é um trabalho contínuo”, diz a professora. O órgão também orienta que o trabalho seja realizado por uma Instituição de Ensino Superior (IES).

A inventariação turística da região do Polo Costa Branca tem o intuito de instrumentalizar os governos municipais para o planejamento e gestão da atividade do turismo local. A ideia é fazer um levantamento de todo o potencial turístico da região para assim contribuir para impulsionar o desenvolvimento do setor.

“O inventário realiza o levantamento de todos os atrativos naturais e histórico-culturais da localidade, além de informações sobre a infraestrutura turística e de apoio à atividade turística. Trata-se de um instrumento de planejamento que pode ser entendido como a primeira etapa a ser seguida para um bom planejamento da atividade. A partir dele é possível identificar as deficiências da atividade, priorizar demandas de investimento e analisar o potencial do turismo para a cidade e para a região”, declara Rosa Maria Rodrigues.
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