Alguns importantes líderes do Centrão já falam abertamente na possibilidade de derrota do presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. A informação é da colunista Thaís Oyama.
Isso não significa que estejam abandonando o presidente. Lideranças do PP não apenas desconsideram abandoná-lo por enquanto como defendem a sua filiação à sigla com base num cálculo simples.
Forte no Nordeste, o PP de Ciro Nogueira praticamente não tem penetração, por exemplo, em São Paulo, onde a aprovação de Bolsonaro se mantém relativamente alta.
Como o que conta para as legendas são as cifras do fundo partidário e eleitoral — e como o valor desses fundos depende sobretudo do número de votos para deputados federais que elas conseguem amealhar— a influência do presidente em colégios eleitorais importantes como São Paulo e Rio de Janeiro pode ser determinante para estufar os cofres da sigla, garantindo poder e influência aos seus caciques.
No caso do PP, lideranças calculam que, somando os votos de legenda com a força de puxadores de voto como os deputados Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli, ambos do PSL, mas candidatos certos a migrar para o PP junto com o ex-capitão, o partido conseguiria aumentar em até um terço a sua bancada na Câmara, hoje de 42 parlamentares.
Na newsletter Olhar Apurado de hoje, trazemos uma curadoria com os pontos de vista dos colunistas do UOL, que acompanham de todos os ângulos a repercussão do noticiário.
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