De janeiro a junho de 2021, o Brasil bateu recorde no número de aberturas de negócios. De acordo com dados do Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian, foram 2.070.817 CNPJs criados no primeiro semestre do ano, dos quais 80% (1.654.167) são MEIs, os microempreendedores individuais. Na prática, o número reflete o surgimento de um novo microempreendedor individual a cada dois segundos no país.
De acordo com Fabiana Lucena, professora do curso de Ciências Contábeis da Estácio, essa modalidade de negócio tem crescido durante a pandemia por ser, muitas vezes, uma fonte de renda alternativa ou apresentar a possibilidade de continuar a contribuir com o INSS mesmo diante do desemprego.
“A primeira e maior vantagem de se tornar microempreendedor individual é sair da informalidade e elevar o patamar do próprio negócio para ter maior credibilidade diante dos clientes e fornecedores. Como MEI, a pessoa também pode passar a emitir nota fiscal, abrir uma conta jurídica no banco, protestar caso o cliente não pague o boleto no vencimento, entre outros benefícios que incluem também a contribuição para a Previdência”, explica a docente.
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