Depois de meses de debates que envolveram a participação
de 8.500 internautas por meio do portal e-Democracia, do Congresso
Nacional, deve chegar nesta semana à Comissão de Constituição e Justiça
um amplo e polêmico projeto de reforma da lei das licitações.
Quase 20 anos depois de sua aprovação, no auge da CPI do Orçamento,
quando escândalos envolvendo empreiteiras pipocavam no país, a lei
8.666/93 não só não reduziu a corrupção como é vista como uma das
principais amarras que impedem o setor público de ser mais ágil e mais
eficiente.
Pelo texto a ser apresentado pelo deputado Fabio Trad (PMDB-MS),
empresas ou indivíduos que fizerem doações de campanha não poderão
participar de licitações na esfera de administração do político ou
partido eleito.
Entre outras medidas, o projeto também acaba com a brecha das OS
(Organizações Sociais) e das Oscip (Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público) ao exigir que sejam submetidas ao processo
licitatório para firmar contratos de gestão com a administração pública.(Blog do Robson Pires)
Confira as principais mudanças propostas: