Iniciativa permite que micro, pequenas, médias ou grandes empresas acessem R$ 1,2 bilhão do Fundo Geral do Turismo
Recepção de hotel. Crédito: Roberto Castro
Uma
mudança anunciada quarta-feira (24.03) pela Caixa Econômica
Federal, uma das instituições financeiras credenciadas junto ao Fundo
Geral do Turismo (Fungetur), permitirá que empreendimentos turísticos de
todos os portes acessem a linha de crédito durante o momento de
pandemia. Anteriormente, as empresas deveriam demonstrar faturamento
mínimo de R$ 4,8 milhões para iniciar a negociação.
“Essa
mudança mostra a preocupação do governo federal com os micro e pequenos
empresários, que contribuem para o fortalecimento do nosso setor e que
serão fundamentais para a retomada das atividades e para a recuperação
econômica do nosso país”, comentou o ministro do Turismo, Gilson Machado
Neto.
O montante de R$ 1,2 bilhão disponibilizado pelo
Ministério do Turismo à Caixa pode ser utilizado em contratações de
capital de giro. Para acessar os recursos, os empreendedores que atuam
no setor de turismo precisam ter registro no Cadastur (cadastro nacional
de pessoas físicas e jurídicas do setor) e devem procurar uma agência
da instituição.
FUNGETUR - O Fundo é uma linha de financiamento operada com recursos do MTur e que, diante do cenário de crise provocado pela pandemia de Covid-19, conta com taxas (de até 5% ao ano, acrescida da Selic) e prazos (de até 240 meses) diferenciados para auxiliar empreendimentos turísticos de todo o país. Os interessados devem buscar uma das 29 instituições financeiras credenciadas junto ao Fungetur, que, por sua vez, farão a análise dos pedidos e a aprovação da liberação dos recursos. (Saiba mais aqui)
Entre 2020 e 2021, os recursos do
Fungetur permitiram o acesso a crédito por 3.474 empresas localizadas em
562 municípios de 15 estados, alcançando 3.561 operações (contratos
assinados). O número é 7.620% maior em relação a 2018 (45) e 1.486%
superior na comparação com 2019 (219).
Do universo contratado
desde o último ano, 93,75% dos recursos foram destinados a
microempreendedores individuais (MEI) e micro, pequenas e médias
empresas. Além disso, 85% dos contratos assinados neste ano tiveram a
finalidade de capital de giro.
Por Lívia Nascimento
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
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