Ex-Juiz Sérgio Moro não foi imparcial ao condenar Lula, decide STF

  

O ex-juiz Sergio Moro não julgou como um juiz.

Julgou como um político quando condenou o ex-presidente Lula.

Lula podia até não ser nenhum santo, mas o julgamento sobre a parcialidade de Sergio Moro ao condenar Lula, não dizia respeito às denúncias contra o petista.

Dizia respeito à atuação da Justiça.

O voto da ministra do STF Cármen Lúcia, que no início do julgamento, em 2018, tinha se posicionado pela “imparcialidade” de Moro, mas que nesta terça-feira mudou seu pensamento na sessão da 2ª Turma do STF, era o que faltava para declarar Sergio Moro parcial ao condenar Lula no processo do triplex.

A decisão de hoje reforça a decisão do ministro Edson Fachin, que já tinha anulado a condenação do ex-presidente.

O julgamento que havia sido suspenso e foi concluído hoje, terminou com placar de 3 votos a 2 pela parcialidade de Sergio Moro.

De 2018 para cá, a ministra Cármen Lúcia entendeu que novos elementos mostraram que a atuação de Moro não foi imparcial.

A suspeição de Sergio Moro no caso do triplex não se estende automaticamente a outros processos de Lula, como o do sítio de Atibaia, já que Moro não foi o autor da condenação.

Mas foi o ex-juiz que recebeu a denúncia e transformou o petista em réu no caso do sítio.

 

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