BRASÍLIA — O ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu pessoalmente
ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nesta terça-feira, que antecipe
a vacinação de professores e profissionais da educação para viabilizar o
retorno das aulas presenciais. De acordo com Ribeiro, Pazuello, que
está deixando o governo, afirmou que a possibilidade está sendo
analisada. O ministro da Educação afirmou que acredita que os
profissionais da área possam ser vacinados em abril. O novo ministro da
Saúde, Marcelo Queiroga, também participou da reunião. O pedido já havia
sido feito formalmente pelo ministro.
— O tema que eu vim aqui
falar com o ministro Pazuello é sobre a questão da vacinação dos
professores e daqueles que servem: porteiros, merendeiros, seguranças da
escola. Nós analisamos a lista e eu pedi prioridade considerando mais
de 70 milhões de alunos em todo o Brasil — relatou Ribeiro.
O ministro da Educação disse que o objetivo de vacinar os profissionais da educação era facilitar a retomada das aulas presenciais.
— A resposta é que está sendo analisado mais cedo possível e que isso vai entrar na escala — disse o ministro. — Eu creio que para abril, antes de maio, isso vai ser possível.
Durante coletiva de imprensa na última segunda-feira, o ministro Pazuello já havia afirmado, no entanto, que pretende vacinar 88% dos grupos prioritários até abril e concluir em maio. No início do mês, o Ministério da Saúde incluiu profissionais da educação nos grupos prioritários.
Em nota encaminhada ao Supremo Tribunal Federal neste mês, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde disse entender que o ambiente de escolas e universidades são potenciais na exposição à infecção por Covid. Citou que, "principalmente no ensino básico, esses profissionais possuem contato com muitos alunos simultaneamente, é de extrema relevância a vacinação dos trabalhadores da educação".
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