Sepultamento do cantor foi acompanhado por centenas de fãs (Foto: Katherine Coutinho / G1)
O cantor Reginaldo Rossi foi sepultado, neste sábado (21), no Cemitério
Morada da Paz, em Paulista, Grande Recife. A cerimônia foi acompanhada
por centenas de fãs, que entoaram a canção "Recife, Minha Cidade"
enquanto pétalas de rosas eram lançadas sobre o caixão. O trompetista
Ernesto Paula, integrante da banda de Rossi há mais de 30 anos, também
emocionou o público ao tocar um trecho da música. "Era uma das que ele
mais gostava", ressaltou. Dezoito PMs ainda homenagearam o compositor
com três salvas de tiros. Antes do enterro, familiares e amigos do
músico participaram de uma missa, celebrada pelo padre Hélio do
Nascimento, da Paróquia de São Francisco de Assis, situada no mesmo
município.
Roberto Rossi, filho do cantor, olha para o caixão antes
do sepultamento (Foto: Katherine Coutinho / G1)
“Nesse momento eu choro de saudade, mas não quero chorar a morte dele.
Quero celebrar toda a vida dele, toda a felicidade que ele trouxe para
todos nós. Quero agradecer imensamente meu pai por toda a sua dedicação,
por toda sua luta”, disse Roberto Rossi, filho do cantor durante a
celebração na capela do cemitério.
A aposentada Josefa Simões chegou ao cemitério às 16h para se despedir do ídolo. “Reginaldo foi o motivo do meu primeiro e único amor, que conheci dançando as músicas dele. Foi um pedaço de mim que se foi”, lembrou, lamentando não ter conseguido acompanhar a missa na capela. A cerimônia foi fechada a parentes e amigos mais próximos do artista.
A aposentada Josefa Simões chegou ao cemitério às 16h para se despedir do ídolo. “Reginaldo foi o motivo do meu primeiro e único amor, que conheci dançando as músicas dele. Foi um pedaço de mim que se foi”, lembrou, lamentando não ter conseguido acompanhar a missa na capela. A cerimônia foi fechada a parentes e amigos mais próximos do artista.
A doméstica Isabel Francisca reuniu toda a família para se despedir do
“Rei do Brega”. “Fomos ontem à noite [sexta] à Alepe [Assembleia
Legislativa, local do velório] e hoje [sábado] viemos direto para cá,
homenageá-lo. Eu o amo, ele era muito romântico e colocava nós,
mulheres, lá em cima", comentou.
Alguns fãs vieram de outras cidades para dizer adeus ao artista. O fisioterapeuta Dawson da Silva saiu de Campina Grande (PB) com a sobrinha Lívia Oliveira para acompanhar o sepultamento. “Acredito que todo mundo gosta de Reginaldo Rossi, ele tinha uma forma ímpar de cantar e de encantar as mais diferentes gerações. Era um jeito singular, todo dele", afirmou.
Alguns fãs vieram de outras cidades para dizer adeus ao artista. O fisioterapeuta Dawson da Silva saiu de Campina Grande (PB) com a sobrinha Lívia Oliveira para acompanhar o sepultamento. “Acredito que todo mundo gosta de Reginaldo Rossi, ele tinha uma forma ímpar de cantar e de encantar as mais diferentes gerações. Era um jeito singular, todo dele", afirmou.
Doméstica Isabel Francisca (à direita) reuniu toda a família
para se despedir do 'Rei do Brega'
(Foto: Katherine Coutinho / G1)
(Foto: Katherine Coutinho / G1)
O velório de Rossi foi realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, no Centro do Recife. O caixão com o corpo dele foi levado em cortejo até o cemitério em uma viatura do Corpo de Bombeiros na tarde deste sábado (21). A caminhada atraiu admiradores e fãs, que fizeram homenagens durante todo o trajeto.
Falência múltipla
Rossi morreu na manhã desta sexta-feira, no Recife, de falência múltipla de órgãos, decorrente das complicações de um câncer no pulmão direito.
Integrantes da banda Faringes da Paixão lamentaram
morte de artista (Foto: Katherine Coutinho / G1)
morte de artista (Foto: Katherine Coutinho / G1)
O médico Jorge Pinho, um dos integrantes da equipe que tratou do
artista, contou que o paciente vinha melhorando, mas, na quinta-feira
(19), apresentou fadiga muscular e insuficiência respiratória, com queda
no oxigênio. “Por isso nós tivemos que interceder para fazer nova
intubação. Ele teve que respirar com a ajuda de aparelhos, tivemos que
sedar o paciente, porque faz parte do protocolo”, esclareceu.
De acordo com Pinho, Reginaldo estava sedado, cercado de cuidados
devido a essa piora no quadro clínico. “Mesmo com a hemodiálise sendo
realizada, os rins dele não vinham respondendo. Ele estava anúrico, ou
seja, sem urinar nada. Todos os órgãos têm que participar em harmonia
para haver sucesso do tratamento”, afirmou.
Antes do sepultamento, amigos e parentes acompanham missa na capela do cemitério (Foto: Katherine Fonte: G1