Natal não foi diferente das outras sedes da Copa do Mundo. Na abertura
da Arena das Dunas o preço cobrado como despesa administrativa (R$
212.505,55) assombrou as diretorias de ABC e América, que vão sentar com
os diretores do consórcio responsável pela administração do novo palco
do futebol potiguar para definir aquilo que deve entrar nos borderôs de
cada jogo realizado no local. A arrecadação total foi de R$ 469.230,00 e
depois de realizadas todas as deduções, a renda líquida para cada clube
foi de R$ 83.963,81. Procurados para se manifestar sobre a reclamação,
os administradores do estádio não deram resposta até o fechamento dessa
edição.
O total de despesas alcançou R$ 301.302,39 correspondente a 64% da arrecadação total. Alguns itens foram considerados exagerados, como as despesas com o lanche do pessoal que estava trabalhando no evento. Só com alimento e bebidas foram deduzidas do valor arrecadado R$ 16.817,00. O conselheiro do América e membro auxiliar do departamento técnico da Federação Norte-riograndense de Futebol (FNF), Tiburcio Batista, acredita que este deve ser um dos pontos contestados pelos representantes de ABC e América na reunião de amanhã.
“Tudo bem que esse foi um evento festivo e que alguns itens do borderô deviam ser inflados. Mas os clubes só se responsabilizam pelos lanches oferecidos aos policiais, que não recebem nada para trabalhar nos jogos de futebol. O restante do pessoal não pode cair na responsabilidade das equipes”, frisou Tiburcio.
O secretário da Secopa-RN, Demétrio Torres, considerou justa a reclamação e disse que o governo potiguar está trabalhando a criação de um órgão para realizar esse tipo de fiscalização. “As contas estão abertas e quem se sentir prejudicado deve procurar a operadora da arena. Se existiu algo de anormal nas despesas deve ocorrer as contestações, a nossa fiscalização só será realizada no momento da prestação de contas com o consórcio”, afirmou o secretário.
Demétrio Torres acredita que as quantias descontadas se devem a uma série de fatores. “Esse foi um jogo festivo, tivemos muita gente trabalhando no espetáculo e algumas pessoas convidadas também podem ter recebido alguma quantia para prestigiar essa inauguração. Mas é pertinente que o caso seja avaliado”, disse.
O diretor executivo do ABC, que informou sobre a reunião dos clubes com os dirigentes da Arena das Dunas, ressaltou que o encontro servirá para se realizar um ajuste na “sintonia fina” desse contrato. Embora tenha preferido não indicar os pontos que causaram perplexidade aos clubes, Marinho não escondeu uma dúvida em relação ao número de torcedores.
“Foi anunciado que a carga total de ingressos havia se esgotado num único dia. A informação era de que foram colocados a venda 27 mil bilhetes, mas o número de pagantes anunciado no dia do jogo foi de 16.552 e um publico total 19.244 torcedores. Quero saber realmente quantos ingressos foram expostos a venda?”, questionou o dirigente abecedista.
O vice-presidente de futebol do América, Ricardo Bezerra, disse que o borderô apresentado está sendo detalhado pela diretoria financeira do alvirrubro. Mesmo tendo de levar em consideração ter sido realizada uma rodada atípica, realmente alguns pontos nas despesas despertam curiosidade. “Acredito que eles pecaram por excesso de gente trabalhando. Temos de corrigir esse tipo de despesa”, ressaltou Bezerra.
O total de despesas alcançou R$ 301.302,39 correspondente a 64% da arrecadação total. Alguns itens foram considerados exagerados, como as despesas com o lanche do pessoal que estava trabalhando no evento. Só com alimento e bebidas foram deduzidas do valor arrecadado R$ 16.817,00. O conselheiro do América e membro auxiliar do departamento técnico da Federação Norte-riograndense de Futebol (FNF), Tiburcio Batista, acredita que este deve ser um dos pontos contestados pelos representantes de ABC e América na reunião de amanhã.
“Tudo bem que esse foi um evento festivo e que alguns itens do borderô deviam ser inflados. Mas os clubes só se responsabilizam pelos lanches oferecidos aos policiais, que não recebem nada para trabalhar nos jogos de futebol. O restante do pessoal não pode cair na responsabilidade das equipes”, frisou Tiburcio.
O secretário da Secopa-RN, Demétrio Torres, considerou justa a reclamação e disse que o governo potiguar está trabalhando a criação de um órgão para realizar esse tipo de fiscalização. “As contas estão abertas e quem se sentir prejudicado deve procurar a operadora da arena. Se existiu algo de anormal nas despesas deve ocorrer as contestações, a nossa fiscalização só será realizada no momento da prestação de contas com o consórcio”, afirmou o secretário.
Demétrio Torres acredita que as quantias descontadas se devem a uma série de fatores. “Esse foi um jogo festivo, tivemos muita gente trabalhando no espetáculo e algumas pessoas convidadas também podem ter recebido alguma quantia para prestigiar essa inauguração. Mas é pertinente que o caso seja avaliado”, disse.
O diretor executivo do ABC, que informou sobre a reunião dos clubes com os dirigentes da Arena das Dunas, ressaltou que o encontro servirá para se realizar um ajuste na “sintonia fina” desse contrato. Embora tenha preferido não indicar os pontos que causaram perplexidade aos clubes, Marinho não escondeu uma dúvida em relação ao número de torcedores.
“Foi anunciado que a carga total de ingressos havia se esgotado num único dia. A informação era de que foram colocados a venda 27 mil bilhetes, mas o número de pagantes anunciado no dia do jogo foi de 16.552 e um publico total 19.244 torcedores. Quero saber realmente quantos ingressos foram expostos a venda?”, questionou o dirigente abecedista.
O vice-presidente de futebol do América, Ricardo Bezerra, disse que o borderô apresentado está sendo detalhado pela diretoria financeira do alvirrubro. Mesmo tendo de levar em consideração ter sido realizada uma rodada atípica, realmente alguns pontos nas despesas despertam curiosidade. “Acredito que eles pecaram por excesso de gente trabalhando. Temos de corrigir esse tipo de despesa”, ressaltou Bezerra.