VEREADOR, FILHO DE BOLSONARO
O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, é, segundo informações da Polícia Federal, um dos articuladores do esquema de propagação de fake news. A descoberta foi feita pela PF no curso do inquérito sobre fake news aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Folha de S. Paulo, em matéria assinada pelo repórter Leandro Colon, teve acesso a informações do inquérito sigiloso que mostram como o presidente Jair Bolsonaro pressionou para conseguir informações da investigação.
Segundo a reportagem, o presidente tentou, em mais de uma ocasião, em reuniões presenciais e por telefone, arrancar informações do então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo. Ainda segundo a reportagem, o delegado, que é um nome da confiança do ex-ministro Sergio Moro, resistiu às investidas do presidente. Este teria sido um dos motivos da insatisfação de Jair Bolsonaro com Valeixo.
A Folha afirmou na matéria que, para Bolsonaro, "tirar Valeixo da direção da PF poderia abrir caminho para obter informações da investigação do Supremo ou inclusive trocar o grupo de delegados responsáveis pelo caso".
Para evitar interferência e ciente da situação, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou, após a coletiva de Sergio Moro, que a PF mantenha os delegados no caso.
Segundo a Folha, além de Carlos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também é investigado.
O novo nome escolhido por Bolsonaro para direção-geral da PF é Alexandre Ramagem, ligado a Carlos Bolsonaro.
Em troca de mensagens com o ministro Sergio Moro, segundo mostrou o Jornal Nacional da Rede Globo, Bolsonaro enviou para Moro, via Whatsapp, uma matéria que mostrava haver investigações contra 10 ou 12 deputados bolsonaristas, e afirmou: "Mais um motivo para troca".
Moro tentou explicar que a investigações não eram conduzidas por Valeixo. "Esse inquérito é conduzido pelo ministro Alexandre [de Moraes, no STF]", justificou Moro. "Diligências por ele determinadas, quebras por ele determinadas, buscas por ele determinadas", conforme mostram os diálogos divulgados pelo JN.
Segundo a reportagem, o presidente tentou, em mais de uma ocasião, em reuniões presenciais e por telefone, arrancar informações do então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo. Ainda segundo a reportagem, o delegado, que é um nome da confiança do ex-ministro Sergio Moro, resistiu às investidas do presidente. Este teria sido um dos motivos da insatisfação de Jair Bolsonaro com Valeixo.
A Folha afirmou na matéria que, para Bolsonaro, "tirar Valeixo da direção da PF poderia abrir caminho para obter informações da investigação do Supremo ou inclusive trocar o grupo de delegados responsáveis pelo caso".
Para evitar interferência e ciente da situação, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou, após a coletiva de Sergio Moro, que a PF mantenha os delegados no caso.
Segundo a Folha, além de Carlos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também é investigado.
O novo nome escolhido por Bolsonaro para direção-geral da PF é Alexandre Ramagem, ligado a Carlos Bolsonaro.
Em troca de mensagens com o ministro Sergio Moro, segundo mostrou o Jornal Nacional da Rede Globo, Bolsonaro enviou para Moro, via Whatsapp, uma matéria que mostrava haver investigações contra 10 ou 12 deputados bolsonaristas, e afirmou: "Mais um motivo para troca".
Moro tentou explicar que a investigações não eram conduzidas por Valeixo. "Esse inquérito é conduzido pelo ministro Alexandre [de Moraes, no STF]", justificou Moro. "Diligências por ele determinadas, quebras por ele determinadas, buscas por ele determinadas", conforme mostram os diálogos divulgados pelo JN.
Fonte: Congresso em Foco
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