Aliados militares se sentem traídos e discutem se seguem aliança com Bolsonaro


PODERIAM TER FREADO AS AÇÕES MALUCAS DO PRESIDENTE
A ala militar do governo de Jair Bolsonaro se mostrou perplexa com a saída de Sergio Morodo Ministério da Justiça e pela forma como o ex-ministro desembarcou, fazendo graves acusações contra o chefe do Executivo. A retirada do apoio ao presidente já é discutida entre os aliados militares.
Duas situações teriam sido a gota d’água para os fardados foram a exoneração de Maurício Valeixo da diretoria-geral da Polícia Federal; e a exposição contundente de Moro a respeito das interferências políticas de Bolsonaro na PF.

Já a forma como Moro expôs Bolsonaro chocou o alto escalão militar aliado ao presidente. As acusações claras de interferência na PF foram classificadas como “injustificáveis”. Na avaliação os militares, o presidente isolou-se de vez com os fatos desta sexta.

Soma-se a esses fatores a pressão pela condução de Bolsonaro diante da crise do novo coronavírus no Brasil.

A avaliação da ala militar é que, hoje, o presidente só pode contar com a família e alguns poucos aliados no Congresso.
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