Campanhas tiveram avaliações similares sobre melhores e piores momentos dos candidatos no debate da Band
O /Globo
Por Bela Megale
Coordenadores das campanhas de Lula e de Bolsonaro apontaram os melhores e piores momentos para os candidatos no debate da Band realizado neste domingo.
Na avaliação de integrantes da equipe de Bolsonaro, o presidente teve um desempenho pior no primeiro bloco, quando Lula conseguiu pautar boa parte do tempo com temas desgastantes para o presidente, como a pandemia. Carlos Bolsonaro chegou a se aproximar do palco e fazer gestos para que o pai mudasse de assunto.
Há, no entanto, a avaliação de que Bolsonaro terminou melhor o último bloco do programa, ao controlar o tempo e falar por mais de seis minutos sem que Lula tivesse direito de se pronunciar por já ter gasto os minutos que tinha direito.
Um dos momentos mais celebrados pelo QG do presidente foi quando ele tocou no ombro de Lula, que se esquivou. Os coordenadores da campanha também consideraram que Bolsonaro conseguiu pautar a parte final do programa com temas como os desvios da Petrobras, o que, na visão deles, ajudou a fazer o petista perder a noção do tempo.
Na campanha de Lula o balanço é similar. O primeiro bloco foi apontado como o melhor momento do ex-presidente, que conseguiu fazer com que temas relacionados à pandemia e à falta de vacinas prevalecessem. Também foi comemorado o fato de Lula expor a falta de projetos e iniciativas de Bolsonaro em áreas como educação.
O petista foi aconselhado pela sua equipe a não explorar o vídeo no qual Bolsonaro fala sobre meninas venezuelanas que foi retirado da internet por ordem do ministro Alexandre de Moraes. Na lapela, porém, Lula usou um pin com o símbolo mundial do combate à exploração sexual de menores.
A falta de controle do tempo pelo ex-presidente no final do programa foi considerada "ruim" por integrantes da campanha petista. O QG de Lula avalia, porém, que o debate não teve poder de mudar votos.
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