ESPECIAL DO DIA DOS PAIS

PAIS NA VISÃO DE FILHOS FAMOSOS


- “Na vida de um homem, não há acontecimento mais importante, NEM PERDA MAIS DOLOROSA, do que a MORTE DO PAI.” (Sigmund Freud (1856-1939), pai da psicanálise.

“Quando eu era um garoto de 14 anos, meu pai era tão ignorante que eu mal conseguia suportar ficar perto daquele senhor. Mas, quando completei 21, fiquei estarrecido com quanto havia aprendido nesses sete anos.” Mark Twain (1835-1910), escritor americano.

- “Percebendo a sua incompetência, um rei pode delegar ou abdicar de suas obrigações. Um pai não. Se os filhos ao menos pudessem ver o paradoxo, eles entenderiam o dilema da paternidade.” Marlene Dietrich (1920-1932), atriz alemã naturalizada americana.

- “Da tua poltrona, tu regias o mundo. Tua opinião era certa, qualquer outra era disparatada, extravagante, anormal.” Franz Kafka (1883-1924), escritor checo, em carta que nunca teve coragem de enviar ao pai.

- “É a nossos filhos que pagamos a nossa dívida para com os nossos pais.” Joaquim Nabuco, (1849-1910), estadista brasileiro.

UM NOVO TIPO DE PAI

- A FAMÍLIA QUE SURFA UNIDA – Embora desde jovem tenha uma carga de trabalho pesada, o engenheiro naval Sérgio Garcia, de 44 anos, sempre se empenhou para arranjar tempo e manter uma intensa convivência com as três filhas – Rafaela, de 20 anos, Renata de 15, e Paula, de 14. Há oito anos, começaram os quatro a fazer aulas de surfe juntos, no Rio de Janeiro. “Esse é um tempo importante – só nosso”, enfatiza o pai. As três atribuem a Sérgio, a quem recorrem em momentos de dúvida e angústia, uma grande capacidade para compreendê-las. Recentemente, a primogênita, Rafaela, só decidiu que curso superior faria depois de escutar o pai. “Foi ele quem conseguiu decifrar o que eu queria”, conta a moça, hoje matriculada em faculdade de economia. (Revista Veja, edição de 10/8/2011).

- “NÃO TEM AMIGO MELHOR DO QUE O PAI – Separado há treze anos, o bacharel em direito Evaldir Tamarozzi, de 51 anos, é dono há doze anos de um site dedicado à cobertura de vida noturna de Londrina – ofício no qual sempre tem a companhia dos filhos, Amanda, de 19, e Mateus, de 16. Embora viva no Rio de Janeiro com a mãe, o rapaz tem com o pai uma relação tão próxima que se refere a ele como “o melhor amigo que eu poderia ter nesta vida”. “Conto tudo para ele, até as bobagens que eu faço”, diz Matheus. Ainda que Evalvir (a quem todos chamam de magrão) seja companheiro de balada da prole, ele garante se esforçar para que isso não subverta a hierarquia: “Cobro deles que cumpram com suas responsabilidades”. (Revista Veja, edição de 10/08/2011).

- NOS PASSOS DO PAI – Desde a infância, o ambiente profissional do marchand Fábio Cimino, de 48 anos, fascina o filho Lucas, de 22. Quando menino, ele passava horas na galeria do pai (separado de sua mãe desde que ele tinha 2 anos) e o acompanhava em feiras de arte mundo afora. Lucas formou-se em administração de empresas, teve rápida passagem pelo mercado financeiro, mas isso só veio reforçar que o que realmente queria era trabalhar com o pai em sua galeria, em São Paulo. “Não nego que, quando ele pediu para vir para cá, fiquei exultante”, conta o marchand. A relação entre os dois já foi contlituosa, nos tempos da adolescência de Lucas, a ponto de pai e filho recorrerem à terapia familiar. O tempo tratou de trazer equilíbrio à relação. “Hoje conversamos o tempo todo e fazemos quase tudo juntos”, diz o filho

- DOIS TURRÕES – Aos 11 anos, a estudante de história Clarissa Mattos, de 22, viveu uma experiência que transformou completamente sua relação com o pai, o geofísico mineiro Armando Farias, de 55 anos. Em razão do trabalho, sua mãe, uma engenheira civil, precisou passar um ano em Brasília, um período em que ela e o irmão mais velho ficaram com o pai. “Conversávamos muito nos momentos em que estávamos só eu e ele”, lembra Clarissa, que, sob a influência paterna, estreou desde cedo na leitura dos clássicos (sobre os quais os dois travam vigorosos debates, na cozinha de casa). Pai e filha se assemelham nos gostos e hábitos – e até no gênio. “No fundo, somos dois turrões”, reconhece Armando.





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