New York Times criticou lideranças de apoio ao impeachment. Maioria responde processos na Justiça. Para Sylvio Costa, fundador do Congresso em Foco, “os maiores ladrões são aqueles que detêm o maior poder”
Em matéria com análise sobre o processo de impeachment instalado contra a presidente Dilma Rousseff, editorial do jornal norte-americano New York Times citou o Congresso em Foco. O texto, publicado ontem (quinta, 15), traz críticas principalmente aos membros do legislativo que deram seguimento ao processo – como Eduardo Cunha, Michel Temer, Roberto Jefferson e Paulo Maluf, os quais a edição destaca que respondem pelos seus “próprios escândalos”.O New York Times pontua, por exemplo, que Paulo Maluf muitas vezes é descrito com o slogan “Rouba mas Faz” pelos eleitores. Mesmo assim, continua a publicação, como uma série de outros membros “atormentados por escândalos” do Congresso Nacional, Maluf diz que está farto de toda a corrupção no país e que apóia derrubar a presidente.
“Neste sistema grotesco, os maiores ladrões são aqueles que detêm o maior poder”, enfatizou Sylvio.
Eduardo Cunha foi adjetivado como “o poderoso” presidente da Câmara. O periódico destacou que Cunha deve ir a julgamento na mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal (STF), sob a acusação de ter embolsado cerca de US$ 40 milhões em subornos.
“O Sr. Cunha, um comentarista de rádio cristã evangélica e economista que emite regularmente mensagens no Twitter citando a Bíblia, é acusado de lavagem de ganhos através de uma mega-igreja evangélica”, diz o texto publicado pelo New York Times.
“Eu sou contra toda a negociata duvidosa que este governo faz”, disse Maluf, identificado pela edição como um ex-prefeito de São Paulo que enfrenta acusações dos Estados Unidos. Ele teria roubado mais de US$ 11,6 milhões em um esquema de propina.
“Ganhar a eleição para o Congresso é uma licença para roubar para determinadas figuras”, disse Sylvio Costa, o fundador do Congresso em Foco, caracterizado pelo editorial como “um grupo de vigilância que monitora a corrupção no Legislativo”.“Neste sistema grotesco, os maiores ladrões são aqueles que detêm o maior poder”, enfatizou Sylvio.
Eduardo Cunha foi adjetivado como “o poderoso” presidente da Câmara. O periódico destacou que Cunha deve ir a julgamento na mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal (STF), sob a acusação de ter embolsado cerca de US$ 40 milhões em subornos.
“O Sr. Cunha, um comentarista de rádio cristã evangélica e economista que emite regularmente mensagens no Twitter citando a Bíblia, é acusado de lavagem de ganhos através de uma mega-igreja evangélica”, diz o texto publicado pelo New York Times.
Fonte: Congresso em Foco
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