FIQUE POR DENTRO

Investigado pela Polícia Federal e na CPI da Petrobras, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) terá trabalho para se livrar da encrenca do Petrolão. Mas não precisa se preocupar com a Corregedoria da Câmara. O titular do cargo foi nomeado por Cunha, o presidente que vai investigar. Assim como foi nomeado, o deputado-corregedor Carlos Manato (ES), do Solidariedade, pode ser demitido a qualquer momento.

Carlos Manato chegou a corregedor numa composição de Eduardo Cunha com Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade.

Aliás, Eduardo Cunha não tem nada a temer nem mesmo na CPI. Seu depoimento de ontem se transformou em sessão de desagravo.

Cunha aumentou seu poder: agora ele poderá nomear (e demitir, claro) deputado no cargo de secretário de Comunicação Social da Câmara.

O líder do PSOL, Chico Alencar, que é jornalista, acha que deputado chefiando a Secom da Câmara “pode desqualificar a comunicação”.

Deputados federais consideram indesculpável a presença do ministro Cid Gomes (Educação) na próxima semana. Ele havia sido intimado a comparecer no plenário da Câmara na quarta-feira (11) e apontar os “deputados achacadores”, segundo ele “uns 300 ou 400”. Mas Cid Gomes amarelou e pediu clemência ao chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que teria sugerido sua internação no Sírio Libanês.

A palavra do ministro não vale muito na Câmara: deputados foram ao Sírio Libanês checar a história da suposta “sinusite” de Cid Gomes.

O ministro recebeu alta hospitalar, mas prosseguirá com tratamento de antibióticos em casa, por recomendação médica, informam os amigos.

Cid Gomes pediu socorro à pessoa errada: Mercadante não é a melhor pessoa para fazer pedidos ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

A nova direção do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), do governo do DF, desprezou uma licitação em andamento para prorrogar por 18 meses os contratos das duas empresas que recolhem lixo. A Valor e a Sustentare vão embolsar quase R$ 400 milhões nesse período.

A diretora da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard, tomou chá de sumiço desde que veio à tona o maior escândalo de roubalheira da História, na Petrobras, empresa que deveria fiscalizar.

O Ibama vai verificar os estragos de milicianos “sem-terra” na fazenda Santa Mônica, vandalizada em Goiás. Parceira do Ibama, a fazenda do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) recuperava animais feridos ou em extinção, como Arara Azul. Destruíram até uma reserva com nascente.

A Petrobras esconde o destino da ex-presidente Maria das Graças Foster, que renunciou em 4 de fevereiro. Ela prometeu se aposentar, mas a estatal não confirma se isso ocorreu. Apostam no esquecimento.

O PSDB duvida que ex-diretor da Petrobras Renato Duque abrirá o bico sobre o Petrolão, como seu ex-gerente ladrão Pedro Barusco. Mas a oposição celebra o crescimento do desgaste de Dilma e do PT.

O embaixador José Maurício Bustani aproveitou a feira do livro na embaixada em Paris para incluir no convite oficial o coquetel para seus “adieux” ao cargo. Deve ir direto para o que o serpentário chama de “Departamento de Escadas e Corredores (DEC)”, bien sûr.

Apesar de não ter aparecido no escândalo do Petrolão, o PR está em pânico com as delações premiadas de empreiteiras, que também têm contratos milionários com o Ministério dos Transporte, feudo do partido.

O mar de lama aquece o mercado: inaugura-se nesta segunda no Lago Sul, bairro chique de Brasília, o escritório Podval Etc, do qual é sócio Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira. Ele é irmão de Paulo Teixeira (SP), ex-líder do PT, e do deputado estadual petista Luiz Eduardo (SP).

O ex-ministro Guido Mantega não é de ferro para resistir a uma rica boquinha: continua ganhando R$ 10 mil no conselho de administração da Petrobras.

OPERAÇÃO CARRO PIPA EM OLHO D'ÁGUA DO BORGES
Há rumores neste município que o prefeito municipal está cobrando uma taxa para o abastecimento dos carros pipa. Essa é uma prática ilegal, caso se confirme, pois os carros são pagos pelo governo federal.
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