Prefeito de Macaíba ressalta perfil de novo governador do Estado
Apoiador eleitoral de primeira hora do governador Robinson Faria (PSD), o prefeito de Macaíba, Fernando Cunha (PMN), avalia que o governador tem mostrado, nesses quase três meses de governo, preocupação de estar ao lado do povo. “Eu avalio a grande dificuldade que ele pegou. Todo mundo está sabendo, não preciso dizer. Mas ele está querendo, mostrando que está perto do povo, conversando com o povo”, disse o prefeito, que, recentemente, recebeu o governador no município, que visitou o Hospital Regional Alfredo Mesquita.
Segundo o prefeito, Robinson prometeu investimentos e a retomada dos partos no Alfredo Mesquita. “Ele visitou o hospital e acredito que nesse primeiro semestre esse hospital vai se reaberto, porque faz dois anos que não nasce uma criança em Macaíba”, disse o prefeito, informando que o governador prometeu aumentar de 21 para 51 leitos e oportunizar a existência de dois centros cirúrgicos. “Tem deficiência tem, mas o governador está muito perto do povo e está mostrando que veio para acertar, implantar uma maneira diferente de governar”.
TABAJARA
Em entrevista ao Jornal da Cidade, da FM 94, Fernando Cunha criticou a paralisação da obra de duplicação da reta Tabajara, a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), anunciada o ano passado pelo então presidente da Câmara Henrique Alves (PMDB), candidato ao governo, como uma obra líquida e certa. Agora, a obra corre risco de ser perdida por ações de políticos norte-rio-grandenses em Brasília, segundo comenta-se nos bastidores.
“Infelizmente a obra de duplicação da Reta Tabajara era para ter começado em maio de 2014 e terminado agora em 16 de fevereiro de 2015. É uma obra de mais ou menos R$ 250 milhões, que não é uma obra para Macaíba, diga-se. O tráfego dela é composto por muitos caminhões que vêm das fábricas de Extremoz e da zona Norte. São mais ou menos 27 quilômetros e, em função disso, deixa o trânsito lento. Geralmente o motorista é pouco paciente e faz ultrapassagem irregular, ocasionando colisão e muitas mortes. Tudo por falta da duplicação”, disse o prefeito.
Segundo Fernando Cunha, a população de Macaíba “está muito revoltada, porque a duplicação não é de Macaíba, é de todos que vêm do Seridó, do Assú e que passa por Macaíba. É uma passagem obrigatória e essa lentidão faz acontecer esses acidentes”.
CRISE
Sobre a crise econômica nacional, Fernando Cunha diz que a Prefeitura está se comportando bem, devido às medidas de austeridade adotadas ainda no ano passado. “Desde o ano passado a gente tomou as medidas, inclusive baixamos alguns salários, como o do prefeito e de alguns secretários que ganhavam um pouco mais. Mas tivemos que paralisar algumas obras até que saiamos da crise. Outras obras seguem em ritmo lento. Mas esperamos que as medidas adotadas pelo governo federal revertam o atual quadro econômico de dificuldades”, frisou.
FPM
Em relação à queda dos repasses mensais do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o prefeito de Macaíba diz que gerou uma reprogramação financeira em dezembro, mas, apesar disso, está sendo executado um projeto de construção de 70 ruas com recursos próprios.
UPA
O prefeito aproveitou a entrevista para questionar o município de São Gonçalo do Amarante, que não compensa a Prefeitura de Macaíba por parte de seus habitantes utilizarem os serviços de saúde da cidade. “A UPA é para atender 150 pessoas, mas chega a atender quase 300 pessoas devido à credibilidade que ela tem e por estar recebendo de municípios vizinhos pessoas que chegam lá. De cada 10 pacientes, quatro são de São Gonçalo. Por isso estamos tentando ver se existe uma compensação”.
A Unidade de Pronto Atendimento de Macaíba custa aos cofres públicos cerca de R$ 900 mil por mês. “Equivale a você construir um posto de saúde por mês”, diz o prefeito, ressaltando a necessidade de se criar uma ficha de compensação de urgência, para que quem for atendido, seja de que município for, repassar recursos para o município em que está sendo atendido, como foi feito pelo cartão SUS. “Sofremos Macaíba e Mossoró, que também tem essa invasão, além de Natal, a própria São José de Mipibu e Parnamirim, entre outros municípios, como ainda Ceará-Mirim, em que a população vai como cidade polo porque não existe essa coisa chamada de ficha de compensação”.
Prefeito: “Somos uma cidade que cresce assustadoramente”
O prefeito de Macaíba, Fernando Cunha, afirma que a cidade está crescendo assustadoramente. Ele cita vários empreendimentos que estão sendo instalados na cidade nos últimos meses, a exemplo de redes de supermercado, lanchonetes e outros. “Nós somos considerados uma cidade que cresce assustadoramente. Para se ter uma ideia, nós temos 512 mil metros quadrados, enquanto Natal, Parnamirim e São Gonçalo, juntas, têm 542 mil metros quadrados. Uma diferença de 30 quilômetros quadrados. O fato de Nova Parnamirim já estar um pouco saturada, tem levado o crescimento para Macaíba. São várias entradas em condomínios novos em Macaíba, além do Instituto de Neurociências que está perto de abrir e vai trazer várias moradias. Tivemos agora a abertura do Favorito com estacionamento para 150 carros, o PittsBurg, que foi inaugurado anteontem. O Bobs já chegou em Macaíba. Está para chegar também as Lojas Americanas. Então, o mercado de Macaíba está mostrando que o crescimento está acelerado e esse crescimento tem na Semurb vários pedidos de vários empreendimentos”.
AEROPORTO
Diante do crescimento da cidade, Cunha reforça a necessidade da conclusão de investimentos como o acesso sul ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante. “Os acessos ao aeroporto por Macaíba, que se chama acesso Sul, eram para ter sido concluídos na Copa, mas, infelizmente, hoje Macaíba sofre muito pela ausência desta obra. Macaíba hoje concentra o trânsito da Grande Natal, e, com este acesso, todo o pessoal de Ponta Negra, dos hotéis, ou que vêm do interior, vão acessar o aeroporto por esse acesso”, explicou.
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