Antes de voltar a defender o fim do financiamento privado nas campanhas eleitorais, Fátima apontou o dedo para José Agripino.
Fátima Bezerra não ia perder a chance de provocar José Agripino Maia depois que o STF decidiu abrir inquérito contra o presidente do DEM. Foi o que ela fez na sessão do Senado nesta quarta-feira (25).
Antes de voltar a defender o fim do financiamento privado nas campanhas eleitorais, a petista apontou o dedo para José Agripino.
"O senador José Agripino pode ficar tranquilo. Nós (do PT) não vamos fazer o papel da polícia ou do Judiciário, encarregado de investigar, absolver ou condenar. Ele terá direito à ampla defesa porque vive num estado democrático de direito que ajudamos a construir", disse.
"Mas quero registrar que o senador Agripino sempre veio à tribuna (do Senado) condenar o PT ou o governo da presidente Dilma e do presidente Lula quando surgiu qualquer indício de corrupção ou de problemas na administração. Nós não vamos fazer isso com ele. Vamos esperar que o Judiciário condene ou absolva. Não é nosso papel condenar", acrescentou.
Fátima faltou dizer que Agripino está sentindo o 'gostinho' de ser acusado e investigado por denúncia de corrupção. Ela se conteve.
A petista se limitou a dizer que Agripino foi às ruas para pedir o impeachment de Dilma nas manifestações do último dia 15, no rastro das investigações da Lava Jato.
José Agripino estava ausente do plenário no momento do discurso de Fátima. Melhor assim.
Fonte: Observatório, Diógenes Dantas
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