Caiu como uma bomba no comando nacional do PT a prisão, na manhã desta quarta-feira (15), do tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, na 12ª fase da Operação Lava Jato.
Já há um entendimento interno de que a prisão criará um grande desgaste, não só à legenda, mas também para a presidente Dilma Rousseff, que, nas últimas semanas, tem feito um esforço para se blindar do escândalo da Petrobras.
Há o reconhecimento interno de que foi um erro não ter afastado Vaccari de suas funções. Um ministro de Dilma manifestou surpresa com a prisão do tesoureiro petista a essa altura do campeonato.
"Depois de tantas etapas da Lava Jato, a gente já não esperava que Vaccari fosse vir a ser preso", observou esse ministro ao Blog.
A constatação de parte do PT é de que, na semana passada, o desempenho de Vaccari na CPI da Petrobras da Câmara foi "sofrível", porque ele fez desmentidos vagos e não esclareceu pontos como a visita ao escritório do doleiro Alberto Youssef e os encontros periódicos em hotéis do Rio de Janeiro com o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque e com o ex-gerente Pedro Barusco.
No governo, o temor é que, no momento em que era feito uma ofensiva para blindar Dilma do escândalo, a prisão do tesoureiro leve de volta a crise para dentro do Palácio do Planalto.
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