Por Daniel Menezes, Novo Jornal
Falar em crise é chover no molhado. A situação de revés econômico, por mais que os defensores do governo tentem mostrar o contrário, grita na paisagem urbana, na conversa com os amigos, alguns dos quais desempregados e/ou enfrentando a perda do poder de compra, nos índices constantemente publicados por institutos e agências públicos. O entrave político também é igualmente estruturante de nossas dificuldades. Aliás, ele anda de mãos dadas com a flacidez da cadeia produtiva, desaparecimento de postos de trabalho e crédito minguado. Mas é indubitável reconhecer que a nossa crise fundamental é de lideranças, de agentes capazes de encontrar no cenário adverso saídas consistentes, transformando a apatia em oportunidade.
Como faz falta Djalma Maranhão. Sempre lembrado pela forma inovadora e progressista com que criou pujantes espaços de participação cultural e política na cidade do Natal, é bom guardar também na memória que Djalma enfrentou duro déficit orçamentário em seu início de gestão municipal como prefeito da capital. Com austeridade e integridade, retirou o poder público do buraco. Ao término de sua gestão, um inacreditável superávit havia sido instalado. Ergueu e aplicou um código fiscal capaz de melhorar as finanças municipalistas e deixou como legado o Galeria de Arte, Palácio dos Esportes, Estação Rodoviária, construção de galerias pluviais, etc. Ficou imortalizado pela campanha tocada pelo professor Moacyr de Goes”de Pé no Chão Também se Aprende a Ler”.
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