EDUCAÇÃO: Presidente Dilma diz que pais devem incentivar filhos a ler e escrever


Brasília - A presidenta Dilma Rousseff apelou hoje (9) para que os pais e as mães incentivem os filhos a aprender a ler e escrever. Dilma disse que é essencial a família acompanhar o desenvolvimento da criança na escola. A presidenta destacou que a educação é fundamental para  garantir o progresso e os avanços no país. O apelo foi feito hoje, no dia seguinte ao lançamento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa cuja meta é alfabetizar as crianças até 8 anos
“Peço para as mães e pais que deem incentivo para que eles [meninos e meninas] compareçam à escola”, disse a presidenta, durante cerimônia em Malhada, na Bahia. “É importantíssimo que a criança vá à escola, que a mãe veja se ela está aprendendo”, acrescentou.
Dilma disse ainda que todos os esforços serão feitos pelo governo para garantir que as crianças sejam não só alfabetizadas, mas também tenham condições de interpretar textos e fazer, pelo menos, duas operações matemáticas. A presidenta elogiou o trabalho das professoras que atuam na área de alfabetização.
“O governo federal vai fazer o possível e o impossível [para garantir que todas as crianças sejam alfabetizadas até 8 anos]”, disse a presidenta. “[A professora que alfabetiza] é a grande heroína do nosso país.”
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa  define o repasse do governo federal no valor de R$ 2,7 milhões para capacitação de professores e aquisição de material didático com a meta de alfabetizar todas as crianças até 8 anos. A presidenta ressaltou ainda que o governo reservou R$ 500 milhões para premiar as escolas e os professores pela qualidade do trabalho realizado.
Pelos dados do Ministério da Educação, a média nacional de crianças brasileiras não alfabetizadas aos oito anos chega a 15,2%. Mas há estados onde o percentual é mais elevado. A taxa de não alfabetização no Maranhão, por exemplo, alcança 34% e a de Alagoas, 35%. As regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste têm índices melhores. O Paraná tem a menor taxa do país: 4,9%.
Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil
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