A
Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte
estará promovendo neste sábado (14), o "Dia D" da campanha anual de
vacinação contra a raiva animal. Iniciada no dia 14 de agosto, a
expectativa da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental da Sesap é
vacinar 695 mil animais, sendo 487 mil cães e 208 mil gatos durante toda
a ação. Para alcançar a meta, a Sesap vem desenvolvendo em no estado
ações educativas e de imunização.
Durante as primeiras semanas da ação, os 167 municípios desenvolveram suas ações para imunização destes animais, através de postos volantes onde técnicos percorreram áreas rurais e as mais distantes dos Centros de Controle de Zoonozes (CCZs), a fim de realizar ações preventivas e de vacinação. Neste sábado, a Campanha será intensificada nos centros urbanos, com atendimentos das 8 às 17 horas, em postos fixos definidos pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMS). A expectativa é de que pelo menos 70% das vacinações sejam realizadas neste fim de semana.
De acordo com a Subcoordenadora de Vigilância Ambiental, Iraci Nestor, o "Dia D" foi criado para estimular a adesão da população para a campanha. "A população precisa aderir à campanha para que nenhum animal fique sem atendimento e corra o risco de contrair a raiva. A raiva é uma doença causada pelo vírus Lyssavírus, que ocorre nos mamíferos e pode ser transmitida ao homem pelo animal infectado. Apesar de ser, quase sempre letal tanto para humanos como para os animais é 100% evitável, através da aplicação de soro e da vacina anti-rábica", enfatizou.
De acordo com a técnica do Programa de Controle da Raiva da Sesap, Jeane Suassuna, no Rio Grande do Norte existem os Centros de Controle de Zoonozes em Natal, Parnamirim, Mossoró, Currais Novos, Serra Negra do Norte e Caicó. Os CCZs são os órgãos responsáveis pelo controle e enfrentamento da raiva animal. Nos municípios que não possuem os Centros, a população deve procurar as Secretarias Municipais de Saúde. "É importante que a pessoa que sofreu alguma agressão proveniente de animal, ao procurar a unidade de saúde leve consigo o agressor, vivo ou morto, para que o serviço de saúde possa encaminhar a amostra ao Laboratório Central do Estado (Lacen). Com esta medida, a Sesap poderá fazer o monitoramento da circulação do vírus, e desenvolver ações de prevenção contra a doença", destacou.
Para vacinar os animais é necessário apresentar a carteirinha de vacinação. O documento também poderá ser feito no local.
Sesap espera que 125 mil animais sejam vacinados na II Ursap durante a Campanha de Vacinação contra a raiva canina e felina
A II Unidade Regional de Saúde de Saúde Pública (II Ursap), por meio do Núcleo de Vigilância Ambiental estará supervisionando e orientando as secretarias municipais de saúde, neste sábado (14), das 8h às 17h, para a Campanha de Vacinação Antirrábica. A campanha tem como slogan "Não corra o risco de perder quem você ama". As doses da vacina estarão disponíveis nos postos de vacinação instalados nas cidades.
Os proprietários de cães e gatos devem ficar atentos e garantir a imunização dos seus animais, resgatando a saúde de toda a família. Para evitar acidentes, é importante que o animal seja conduzido até o posto de vacinação por um adulto, com coleira e guia, e que permaneça no local apenas o tempo necessário para tomar a vacina. Aqueles com comportamento agressivo e os de grande porte devem ser levados com focinheira.
O coordenador da campanha de vacinação antirrábica da II Ursap, médico veterinário Aderson Dantas de Lira, garante que a vacinação é fundamental para a saúde da população e dos animais. "A vacinação tem a finalidade de prevenir e combater o vírus transmissor da raiva. A doença é letal, por isso é importante que toda população esteja ciente da necessidade de levar seus cães e gatos para receber a vacina", disse o coordenador.
"Os animais que estão sendo vacinados pela primeira vez deverão receber um dose de reforço após trinta dias. É preconizado que cães e gatos com mais de três meses de vida sejam vacinados contra a raiva desde que sadios e bem nutridos", lembra Aderson Dantas de Lira.
Nos vinte e seis municípios da II Ursap, a população a ser vacinada corresponde a 125.489 animais, sendo 87.938 cães e 41.551 gatos. Em Mossoró a população a ser vacinada é de 41.539 animais, sendo 28.849 cães e 12.690 gatos.
"Vacinar cães e gatos contra a raiva é uma forma de prevenir que o animal de estimação adoeça e também de preservar a saúde de toda a família, que mantém contato direto ou indireto com o animal. Lembramos que a dose da antirrábica precisa ser renovada anualmente garantindo a completa imunização do animal", esclareceu o coordenador.
Segundo o médico veterinário Saint Clair Lopes de Medeiros da II Ursap a raiva é uma zoonose de origem viral que pode acometer todos os mamíferos, inclusive o homem. É transmitida pela inoculação do vírus rábico e pode levar a morte, quando o tratamento não for realizado corretamente. A transmissão da raiva ocorre com a penetração do vírus, presente na saliva ou mucosa; pela mordedura, arranhadura e lambedura de ferimentos ou mucosas de animais raivosos. O animal doente apresenta comportamentos de agressividade, dificuldade de engolir, busca lugares escuros e tem paralisia dos membros. No homem, os sintomas iniciais da raiva são febre e mal estar.
CASOS DA DOENÇA NO RN
Desde 2010 vêm sendo diagnosticados anualmente casos de raiva em cães no Rio Grande do Norte. Essas ocorrências foram registradas em Caicó, Mossoró, Serra de São Bento e mais recentemente, em julho de 2012, no município de Acari. O último caso de humano infectado pelo Lyssavírus, no Estado, aconteceu em 2010 no município de Frutuoso Gomes. Na ocasião, um agricultor foi ferido por um morcego que estava contaminado e por desconhecimento do risco de transmissão da raiva, por essa espécie animal, não procurou atendimento médico e acabou vindo a óbito. Em relação aos casos de raiva em felinos no RN, o último caso, diagnosticado laboratorialmente, ocorreu em 2008 em Lagoa Salgada. No entanto, esse ano, foi diagnosticado clinicamente um gato em Mossoró.
De janeiro a julho deste ano foram diagnosticados nove animais contaminados com a raiva no Estado, entre eles, um bovino em Pedro Velho, quatro morcegos em Natal, Pau dos Ferros e São Miguel, duas raposas em Boa Saúde e São João do Sabugi, e um gato em Lajes Pintadas.
PREVENÇÃO
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) a cada 10 minutos morre uma pessoa contaminada pela raiva, no mundo, num total de 50 mil mortes por ano. A única forma de proteger seu animal de estimação cão e gato contra a raiva é através da vacina anti-rábica que é gratuita e deve ser tomada a cada ano. O animal de estimação só pode tomar a vacina a partir dos 90 dias de vida, fêmeas prenhes, animais idosos ou que estejam amamentando também devem ser vacinados.
Qualquer pessoa que tenha sido mordida ou arranhada por um animal do qual não sabe se foi vacinado contra a raiva (cão e gato) deve lavar o ferimento cuidadosamente com água e procurar, imediatamente, a unidade de saúde mais próxima. Se for possível, o animal agressor deve ficar preso até que um veterinário possa vê-lo. O animal deve ficar em observação por, pelo menos, 10 dias. Se ele apresentar comportamento diferente, mesmo que não tenha agredido ninguém, não o mate. Procure o serviço de saúde. Recomenda-se, ainda, não tocar em animais desconhecidos, com comportamento estranho, feridos ou doentes, não perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo, não separar animais que estejam brigando, não entrar em grutas ou cavernas e tocar qualquer tipo de morcego (vivo ou morto) e não criar animais silvestres ou tirá-los de seu habitat natural. A vacina anti-rábica utilizada na campanha não pode ser utilizada por outras espécies de animal, como macacos, coelhos, hamsters, só em cães e gatos.
Durante as primeiras semanas da ação, os 167 municípios desenvolveram suas ações para imunização destes animais, através de postos volantes onde técnicos percorreram áreas rurais e as mais distantes dos Centros de Controle de Zoonozes (CCZs), a fim de realizar ações preventivas e de vacinação. Neste sábado, a Campanha será intensificada nos centros urbanos, com atendimentos das 8 às 17 horas, em postos fixos definidos pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMS). A expectativa é de que pelo menos 70% das vacinações sejam realizadas neste fim de semana.
De acordo com a Subcoordenadora de Vigilância Ambiental, Iraci Nestor, o "Dia D" foi criado para estimular a adesão da população para a campanha. "A população precisa aderir à campanha para que nenhum animal fique sem atendimento e corra o risco de contrair a raiva. A raiva é uma doença causada pelo vírus Lyssavírus, que ocorre nos mamíferos e pode ser transmitida ao homem pelo animal infectado. Apesar de ser, quase sempre letal tanto para humanos como para os animais é 100% evitável, através da aplicação de soro e da vacina anti-rábica", enfatizou.
De acordo com a técnica do Programa de Controle da Raiva da Sesap, Jeane Suassuna, no Rio Grande do Norte existem os Centros de Controle de Zoonozes em Natal, Parnamirim, Mossoró, Currais Novos, Serra Negra do Norte e Caicó. Os CCZs são os órgãos responsáveis pelo controle e enfrentamento da raiva animal. Nos municípios que não possuem os Centros, a população deve procurar as Secretarias Municipais de Saúde. "É importante que a pessoa que sofreu alguma agressão proveniente de animal, ao procurar a unidade de saúde leve consigo o agressor, vivo ou morto, para que o serviço de saúde possa encaminhar a amostra ao Laboratório Central do Estado (Lacen). Com esta medida, a Sesap poderá fazer o monitoramento da circulação do vírus, e desenvolver ações de prevenção contra a doença", destacou.
Para vacinar os animais é necessário apresentar a carteirinha de vacinação. O documento também poderá ser feito no local.
Sesap espera que 125 mil animais sejam vacinados na II Ursap durante a Campanha de Vacinação contra a raiva canina e felina
A II Unidade Regional de Saúde de Saúde Pública (II Ursap), por meio do Núcleo de Vigilância Ambiental estará supervisionando e orientando as secretarias municipais de saúde, neste sábado (14), das 8h às 17h, para a Campanha de Vacinação Antirrábica. A campanha tem como slogan "Não corra o risco de perder quem você ama". As doses da vacina estarão disponíveis nos postos de vacinação instalados nas cidades.
Os proprietários de cães e gatos devem ficar atentos e garantir a imunização dos seus animais, resgatando a saúde de toda a família. Para evitar acidentes, é importante que o animal seja conduzido até o posto de vacinação por um adulto, com coleira e guia, e que permaneça no local apenas o tempo necessário para tomar a vacina. Aqueles com comportamento agressivo e os de grande porte devem ser levados com focinheira.
O coordenador da campanha de vacinação antirrábica da II Ursap, médico veterinário Aderson Dantas de Lira, garante que a vacinação é fundamental para a saúde da população e dos animais. "A vacinação tem a finalidade de prevenir e combater o vírus transmissor da raiva. A doença é letal, por isso é importante que toda população esteja ciente da necessidade de levar seus cães e gatos para receber a vacina", disse o coordenador.
"Os animais que estão sendo vacinados pela primeira vez deverão receber um dose de reforço após trinta dias. É preconizado que cães e gatos com mais de três meses de vida sejam vacinados contra a raiva desde que sadios e bem nutridos", lembra Aderson Dantas de Lira.
Nos vinte e seis municípios da II Ursap, a população a ser vacinada corresponde a 125.489 animais, sendo 87.938 cães e 41.551 gatos. Em Mossoró a população a ser vacinada é de 41.539 animais, sendo 28.849 cães e 12.690 gatos.
"Vacinar cães e gatos contra a raiva é uma forma de prevenir que o animal de estimação adoeça e também de preservar a saúde de toda a família, que mantém contato direto ou indireto com o animal. Lembramos que a dose da antirrábica precisa ser renovada anualmente garantindo a completa imunização do animal", esclareceu o coordenador.
Segundo o médico veterinário Saint Clair Lopes de Medeiros da II Ursap a raiva é uma zoonose de origem viral que pode acometer todos os mamíferos, inclusive o homem. É transmitida pela inoculação do vírus rábico e pode levar a morte, quando o tratamento não for realizado corretamente. A transmissão da raiva ocorre com a penetração do vírus, presente na saliva ou mucosa; pela mordedura, arranhadura e lambedura de ferimentos ou mucosas de animais raivosos. O animal doente apresenta comportamentos de agressividade, dificuldade de engolir, busca lugares escuros e tem paralisia dos membros. No homem, os sintomas iniciais da raiva são febre e mal estar.
CASOS DA DOENÇA NO RN
Desde 2010 vêm sendo diagnosticados anualmente casos de raiva em cães no Rio Grande do Norte. Essas ocorrências foram registradas em Caicó, Mossoró, Serra de São Bento e mais recentemente, em julho de 2012, no município de Acari. O último caso de humano infectado pelo Lyssavírus, no Estado, aconteceu em 2010 no município de Frutuoso Gomes. Na ocasião, um agricultor foi ferido por um morcego que estava contaminado e por desconhecimento do risco de transmissão da raiva, por essa espécie animal, não procurou atendimento médico e acabou vindo a óbito. Em relação aos casos de raiva em felinos no RN, o último caso, diagnosticado laboratorialmente, ocorreu em 2008 em Lagoa Salgada. No entanto, esse ano, foi diagnosticado clinicamente um gato em Mossoró.
De janeiro a julho deste ano foram diagnosticados nove animais contaminados com a raiva no Estado, entre eles, um bovino em Pedro Velho, quatro morcegos em Natal, Pau dos Ferros e São Miguel, duas raposas em Boa Saúde e São João do Sabugi, e um gato em Lajes Pintadas.
PREVENÇÃO
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) a cada 10 minutos morre uma pessoa contaminada pela raiva, no mundo, num total de 50 mil mortes por ano. A única forma de proteger seu animal de estimação cão e gato contra a raiva é através da vacina anti-rábica que é gratuita e deve ser tomada a cada ano. O animal de estimação só pode tomar a vacina a partir dos 90 dias de vida, fêmeas prenhes, animais idosos ou que estejam amamentando também devem ser vacinados.
Qualquer pessoa que tenha sido mordida ou arranhada por um animal do qual não sabe se foi vacinado contra a raiva (cão e gato) deve lavar o ferimento cuidadosamente com água e procurar, imediatamente, a unidade de saúde mais próxima. Se for possível, o animal agressor deve ficar preso até que um veterinário possa vê-lo. O animal deve ficar em observação por, pelo menos, 10 dias. Se ele apresentar comportamento diferente, mesmo que não tenha agredido ninguém, não o mate. Procure o serviço de saúde. Recomenda-se, ainda, não tocar em animais desconhecidos, com comportamento estranho, feridos ou doentes, não perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo, não separar animais que estejam brigando, não entrar em grutas ou cavernas e tocar qualquer tipo de morcego (vivo ou morto) e não criar animais silvestres ou tirá-los de seu habitat natural. A vacina anti-rábica utilizada na campanha não pode ser utilizada por outras espécies de animal, como macacos, coelhos, hamsters, só em cães e gatos.
Agecom do governo do RN