O Governo do Estado ainda não conseguiu viabilizar os recursos
necessários para o pagamento dos 60% do décimo terceiro salário do
funcionalismo. O provisionamento do montante não está sendo realizado
plenamente e, somado a isso, a gestão de Rosalba Ciarlini (DEM) também
encontra dificuldades para pagar a folha do mês de outubro. Ontem, o
secretário do Planejamento e das Finanças (Seplan), Obery Rodrigues,
apresentou o balanço orçamentário do segundo quadrimestre do ano na
Assembleia Legislativa e mostrou dados que revelaram um crescimento
aquém da receita (8,5%) e, em contrapartida, acelerado - da folha
(19,3%).
Secretário Obery Rodrigues participa de sessão da Comissão de Fiscalização e Finanças da Assembleia Legislativa
Durante
a apresentação do relatório financeiro para os deputados estaduais,
Obery Rodrigues deixou claro que o provisionamento é um problema a mais.
Mas à tarde, ao ser questionado sobre a real situação do recurso,
evitou dar detalhes. O provisionamento do décimo terceiro é o valor
mensal que o Governo reserva mensalmente com fim de pagar a folha no
final do ano.
De acordo com Obery as dificuldades orçamentárias do estado têm uma explicação. Uma delas é a frustração de R$ 52 milhões na projeção de repasses do Fundo de Participação do Estado (FPE). Para ele, o desequilíbrio entre o que se arrecada e se gasta no Estado é o motivo para a crise no pagamento da folha. “Para se ter uma ideia, além dos repasses de 22% que fazemos para a previdência referente aos salários dos servidores e dos 11% que são recolhidos, ainda temos que gastar quase R$ 30 milhões por mês a mais para pagar aposentados e pensionistas”, citou Obery. Em resumo, o Fundo de Previdência que deveria garantir o pagamento dos vencimentos dos servidores inativos não dispõe de valores suficientes.
A forma como o Executivo vai proceder o pagamento da folha de pessoal ainda não está definida. O Governo tem permissão para remanejar livremente valores no orçamento com fim de contemplar os salários dos servidores, bem como para viabilizar ações nas Secretarias de Saúde e Segurança. Mas para garantir a remoção de recursos nas demais áreas dispõe de uma margem de 5% de todo o orçamento. E essa margem já foi totalmente utilizada.
Diante disso, explicou ainda Obery, a gestão estadual vai solicitar à Assembleia Legislativa autorização para ampliar o percentual de 5% para 8%. Ele disse também que será feita a redução nos valores dos investimentos do Estado para que seja utilizado com custeio de pessoal. “Já estamos fazendo o remanejamento frequentemente, tirando de um lugar e de outro para pagar pessoal. Vamos enviar o projeto para ampliar para 8% e utilizar nas demais necessidades”, disse Obery Rodrigues.
Fonte: Tribuna do Norte
De acordo com Obery as dificuldades orçamentárias do estado têm uma explicação. Uma delas é a frustração de R$ 52 milhões na projeção de repasses do Fundo de Participação do Estado (FPE). Para ele, o desequilíbrio entre o que se arrecada e se gasta no Estado é o motivo para a crise no pagamento da folha. “Para se ter uma ideia, além dos repasses de 22% que fazemos para a previdência referente aos salários dos servidores e dos 11% que são recolhidos, ainda temos que gastar quase R$ 30 milhões por mês a mais para pagar aposentados e pensionistas”, citou Obery. Em resumo, o Fundo de Previdência que deveria garantir o pagamento dos vencimentos dos servidores inativos não dispõe de valores suficientes.
A forma como o Executivo vai proceder o pagamento da folha de pessoal ainda não está definida. O Governo tem permissão para remanejar livremente valores no orçamento com fim de contemplar os salários dos servidores, bem como para viabilizar ações nas Secretarias de Saúde e Segurança. Mas para garantir a remoção de recursos nas demais áreas dispõe de uma margem de 5% de todo o orçamento. E essa margem já foi totalmente utilizada.
Diante disso, explicou ainda Obery, a gestão estadual vai solicitar à Assembleia Legislativa autorização para ampliar o percentual de 5% para 8%. Ele disse também que será feita a redução nos valores dos investimentos do Estado para que seja utilizado com custeio de pessoal. “Já estamos fazendo o remanejamento frequentemente, tirando de um lugar e de outro para pagar pessoal. Vamos enviar o projeto para ampliar para 8% e utilizar nas demais necessidades”, disse Obery Rodrigues.
Fonte: Tribuna do Norte