“O que está aí não funciona mais. Este presidencialismo de coalização, de toma lá, dá cá, como se fosse uma feira, não funciona mais”, declarou. O socialista relembrou as conquistas da Constituição de 1988, mas defendeu que ela só foi construída graças à mobilização da sociedade, como aconteceu recentemente nos protestos de junho.
O governador também declarou que a pressão da sociedade deve continuar. Ele lembrou que a nova classe média brasileira começou a contestar com mais afinco as dificuldades do estado na resolução de problemas na saúde e na educação.
“O Congresso Nacional funcionou como um piano em
julho. E isso não foi por acaso. A pressão vai continuar. A nova classe
média é na verdade a classe trabalhadora que passa três horas no ônibus
todos os dias para ir ao trabalho e não aguenta mais esperar por
mudanças”, completou.
Campos ainda lançou a tese de que a atual crise mundial não é apenas econômica, mas também política e ambiental. O presidenciável começou a afinar o discurso com o de sua nova aliada, a ex-senadora Marina Silva, reconhecida como uma das lideranças do movimento ambiental brasileiro.
Campos ainda lançou a tese de que a atual crise mundial não é apenas econômica, mas também política e ambiental. O presidenciável começou a afinar o discurso com o de sua nova aliada, a ex-senadora Marina Silva, reconhecida como uma das lideranças do movimento ambiental brasileiro.
“Estamos vivendo um momento
especial na vida brasileira. Um momento onde é preciso discutir novos
caminhos. As mais diversas nações do mundo, as mais desenvolvidas, as
mais fortes, tem feito um grande esforço para compreender esta crise que
não é só econômica, é uma crise ambiental, é uma crise de padrão de
consumo, é uma crise de conceitos, tem feito este esforço, este debate
no redesenho de caminhos, de novas pactuações políticas”, discursou.
O encerramento do encontro também contou com a presença do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Roberto Barroso, que falou dos avanços e das necessidades de reforma da Constituição de 1988 – que completou recentemente 25 anos. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Pernambuco (OAB-PE), Pedro Henrique Alves, também compareceu ao evento. Na ocasião, ele assinou junto ao governador de Pernambuco o protocolo de seção de um prédio do estado, localizado na rua do Imperador d. Pedro II, no Centro do Recife, à OAB para a instalação da nova sede do órgão.
O encerramento do encontro também contou com a presença do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Roberto Barroso, que falou dos avanços e das necessidades de reforma da Constituição de 1988 – que completou recentemente 25 anos. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Pernambuco (OAB-PE), Pedro Henrique Alves, também compareceu ao evento. Na ocasião, ele assinou junto ao governador de Pernambuco o protocolo de seção de um prédio do estado, localizado na rua do Imperador d. Pedro II, no Centro do Recife, à OAB para a instalação da nova sede do órgão.