Levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria.
Aprovação pessoal da presidente da República passou de 54% para 56%.
A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff
subiu seis pontos percentuais e passou de 37% em setembro para 43% no
levantamento atual, apontou pesquisa Ibope encomendada pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta sexta-feira (13).
A avaliação positiva inclui o percentual de eleitores que considerou o
governo como "ótimo" ou "bom". Dos entrevistados, 8% consideraram ótimo e
35%, bom.
O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 26 estados e no Distrito Federal,
entre 23 de novembro e 2 de dezembro. A margem de erro do levantamento é
de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Mesmo com o aumento de seis pontos, o governo Dilma ainda não retomou
os índices de aprovação registrados no começo deste ano. Em março, a
avaliação positiva foi de 63%. Em julho, atingiu 31% e, em setembro, passou para 37%.
O percentual de eleitores que considerou o governo "ruim" ou "péssimo"
oscilou dentro da margem de erro, de 22% para 20% – 9% acharam ruim e
11%, péssimo. Consideraram a administração Dilma como "regular" 35% dos
eleitores – em setembro eram 39%.
A aprovação pessoal da presidente Dilma Rousseff se manteve estável –
passou de 54% para 56% e oscilou dentro da margem de erro.
Os que desaprovam a maneira da presidente governar somaram 36% em
novembro contra 40% em setembro. Aumentou ainda o percentual dos que
acreditam que o restante do governo será "ótimo" ou "bom" – 45% na
pesquisa atual contra 39% em setembro. Outros 30% avaliaram que o
restante do mandato da presidente será "regular" e 21% acham que será
"péssimo" ou "ruim".
A confiança da população na presidente Dilma Rousseff se manteve estável, no percentual de 52%.
Avaliação por áreas
De nove áreas avaliadas pelo Ibope, a aprovação aumentou em sete. Em
educação, o índice dos que aprovam as políticas do governo federal
passou de 33% em setembro para 39% na pesquisa divulgada nesta sexta. O
percentual de desaprovação diminuiu de 65% para 58%, mas mais da metade
dos ouvidos ainda não estão satisfeitos.
A área da saúde é aprovada por 26% – em setembro eram 21%. A aprovação
das politicas de segurança pública passou de 24% para 27%. As de meio
ambiente, de 41% para 47%.
A aprovação na área de combate à fome oscilou dentro da margem de erro,
de 51% para 53%. No combate ao desemprego, o percentual de aprovação
foi de 39% para 47%.
Considerando as áreas econômicas, a aprovação passou de 22% para 24%,
dentro da margem de erro, em relação aos impostos. No combate à
inflação, de 27% para 31%. Em relação à taxa de juros, foi de 23% para
28%.