Após o jornal Folha de S.Paulo revelar que Lula
viaja a países da África e da América Latina a serviço de empreiteiras
para defender seus interesses naqueles países, a revista Veja
que circula neste final de semana denunciou que o ex-presidente e ao
menos dois ministros do governo Dilma fizeram lobby para socorrer o
empresário Eike Batista. O objetivo de Lula era fazer a gigante Jurong
Shipyard, de Singapura, desistir de construir um estaleiro no Espírito
Santo e o mudar para a região o porto do Açu, onde a LLX, que pertence
ao empresário, constrói um complexo de logística naval. O plano teria
sido arquitetado por Lula, Eike, e o governador do Rio, Sérgio Cabral
(PMDB), segundo relata Veja, em reportagem de Malu Gaspar e
Daniel Pereira. Depois de um encontro entre eles, os ministros Fernando
Pimentel (Desenvolvimento Industrial) e Guido Mantega (Fazenda)
pressionaram os singapurianos para mudar seu investimento de meio
bilhão de reais do Espírito Santo para o Rio de Janeiro. A articulação
envolveu também o embaixador do Brasil em Singapura, Luís Fernando
Serra, segundo a revista. O estaleiro já estava com 15% de suas obras
feitas. O lobby de Lula acabou não dando certo, até pela reação do
governador capixaba, Renato Casagrande (PSB), que cobrou explicações do
governo federal, e do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que denunciou o
caso.
Fortuna de Eike se derrete - É dramática a situação de Eike Batista, que chegou a ser apontado como o homem mais rico do Brasil e o sétimo do mundo: nos últimos 12 meses, suas empresas perderam R$ 53 bilhões de valor de mercado e, na sexta (22), os papéis da LLX (logística) caíram 11%, os da OGX (petróleo), 9% e as ações da MMX (mineração) perderam 8%. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo neste sábado, o banqueiro André Esteves (BTG Pactual), que se associou ao empresário, afirmou ser "natural" que Batista, controlador das suas empresas com até 70% de participação, fique com apenas 20% ou 30%. Neste sábado, em seu twitter, Eike Batista falou mal da revista Veja, disse que se sentiu honrado com a visita de Lula ao Porto do Açu, mas não comentou a operação de lobby que tentou passar a perna no Estado do Espírito Santo.
Fortuna de Eike se derrete - É dramática a situação de Eike Batista, que chegou a ser apontado como o homem mais rico do Brasil e o sétimo do mundo: nos últimos 12 meses, suas empresas perderam R$ 53 bilhões de valor de mercado e, na sexta (22), os papéis da LLX (logística) caíram 11%, os da OGX (petróleo), 9% e as ações da MMX (mineração) perderam 8%. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo neste sábado, o banqueiro André Esteves (BTG Pactual), que se associou ao empresário, afirmou ser "natural" que Batista, controlador das suas empresas com até 70% de participação, fique com apenas 20% ou 30%. Neste sábado, em seu twitter, Eike Batista falou mal da revista Veja, disse que se sentiu honrado com a visita de Lula ao Porto do Açu, mas não comentou a operação de lobby que tentou passar a perna no Estado do Espírito Santo.
Fonte: Cláudio Humberto