O plenário do Senado aprovou ontem (16), em votação
simbólica, o projeto de lei que institui o Estatuto da Juventude, que
estabelece direitos para jovens entre 15 e 29 anos. O projeto garante a
meia-entrada em eventos culturais e esportivos de todo o país para
jovens de baixa renda e exige que empresas de transporte interestadual
reservem para o grupo dois assentos gratuitos nos ônibus.
O estatuto ainda precisa ser apreciado pela Câmara dos Deputados, onde havia sido aprovado em 2011. Como passou por alterações no Senado, o texto deverá voltar para a Casa de origem.
Pelo texto relatado pelo senador Paulo Paim (PT-SP), além dos assentos gratuitos, as empresas de transporte devem oferecer duas passagens com 50% de desconto.
Pela proposta aprovada, a meia-entrada também vale para estudantes que
comprovem matrícula em instituição de ensino com o uso de carteirinha
expedida “preferencialmente”, segundo o texto, pela Associação Nacional
de Pós-Graduandos, pela União Nacional dos Estudantes (UNE), pela União
Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e por entidades
estudantis estaduais e municipais a elas filiadas.
O projeto também define que o pagamento de meia-entrada vale para jovens de famílias com renda mensal de até dois salários mínimos. A meia-entrada prevista para o Estatuto da Juventude não se estende aos jogos da Copa do Mundo de 2014, nem às Olimpíadas de 2016, cujas entradas (incluindo as vendidas com desconto) são reguladas pela Lei Geral da Copa.
Para ter acesso ao direito, as famílias desses jovens deve estar registrada no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O texto aprovado pelo Senado prevê, ainda, a garantia de direitos básicos aos jovens, como acesso à educação e à profissionalização, ao trabalho e à renda.
Limite
Após a votação do texto principal, foi aprovada emenda que limita a concessão do benefício da meia-entrada a 40% do total de ingressos disponíveis para cada evento. Segundo parlamentares, a emenda foi articulada com entidades de representação dos estudantes e da classe artística.
O presidente da Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro, Eduardo Barata, comemorou o novo texto e afirmou que a medida possibilitará a flexibilização dos preços. “Com a aprovação dos 40%, vamos poder programar estratégias de bilheteria e diminuir os preços. Agora, eu sou o dono da bilheteria, e não o poder público”, disse Barata.
A alteração foi apresentada pela senadora Ana Amélia (PP-RS) e pelo senador Cyro Miranda (PSDB-GO). A conclusão da votação só ocorreu após extensa discussão dos senadores das demais emendas, todas rejeitadas.
O projeto torna obrigatória a manutenção pelo Estado de programas de expansão do ensino superior, com oferta de bolsas estudos em instituições privadas e financiamento estudantil.
Fonte: G1/Brasília
O estatuto ainda precisa ser apreciado pela Câmara dos Deputados, onde havia sido aprovado em 2011. Como passou por alterações no Senado, o texto deverá voltar para a Casa de origem.
Pelo texto relatado pelo senador Paulo Paim (PT-SP), além dos assentos gratuitos, as empresas de transporte devem oferecer duas passagens com 50% de desconto.
O projeto também define que o pagamento de meia-entrada vale para jovens de famílias com renda mensal de até dois salários mínimos. A meia-entrada prevista para o Estatuto da Juventude não se estende aos jogos da Copa do Mundo de 2014, nem às Olimpíadas de 2016, cujas entradas (incluindo as vendidas com desconto) são reguladas pela Lei Geral da Copa.
Para ter acesso ao direito, as famílias desses jovens deve estar registrada no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O texto aprovado pelo Senado prevê, ainda, a garantia de direitos básicos aos jovens, como acesso à educação e à profissionalização, ao trabalho e à renda.
Limite
Após a votação do texto principal, foi aprovada emenda que limita a concessão do benefício da meia-entrada a 40% do total de ingressos disponíveis para cada evento. Segundo parlamentares, a emenda foi articulada com entidades de representação dos estudantes e da classe artística.
O presidente da Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro, Eduardo Barata, comemorou o novo texto e afirmou que a medida possibilitará a flexibilização dos preços. “Com a aprovação dos 40%, vamos poder programar estratégias de bilheteria e diminuir os preços. Agora, eu sou o dono da bilheteria, e não o poder público”, disse Barata.
A alteração foi apresentada pela senadora Ana Amélia (PP-RS) e pelo senador Cyro Miranda (PSDB-GO). A conclusão da votação só ocorreu após extensa discussão dos senadores das demais emendas, todas rejeitadas.
O projeto torna obrigatória a manutenção pelo Estado de programas de expansão do ensino superior, com oferta de bolsas estudos em instituições privadas e financiamento estudantil.
Fonte: G1/Brasília