As centrais sindicais pretendem realizar em julho
manifestações em conjunto em todo o país para marcar as reivindicações
dos trabalhadores. As entidades preveem ainda uma marcha nacional em
agosto em Brasília. Em março o ato reuniu 50 mil trabalhadores. Uma
reunião nesta terça-feira (25), em São Paulo, deve detalhar a data dos
protestos e das paralisações que podem ocorrer em todos os estados
brasileiros e um ponto da pauta que não é consenso entre os
sindicalistas: a política econômica do governo. Central Única dos
Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e
Nova Central Sindical entregaram no início do ano à presidenta Dilma
Rousseff (PT) pedido para negociar o que chamaram de "agenda dos
trabalhadores". Entre os temas estão o fim do fator previdenciário, a
redução da jornada para 40 horas e a política de valorização dos
aposentados. "Não vamos fazer manifestação para blindar o governo Dilma.
A ideia é ter o combate à inflação também nessa manifestação", disse o
presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
Fonte: Cláudio Humberto