O empresário Fábio Porcino foi libertado no início da tarde desta sexta-feira (14). O jovem estava sob poder de sequestradores em área rual na cidade de Canindé, no interior do Ceará. A Polícia Civil armou o cerco no local e conseguiu efetuar a prisão de dois suspeitos.
De
acordo com informações do secretário Aldair Rocha, a ação foi comandada
pela Polícia Civil potiguar, com a participação das Polícias Federais
do RN e CE e da Inteligência das secretarias de Segurança dos dois
estados. Policiais cercaram o local onde funcionou o cativeiro de Fábio
Porcino, na cidade de Canindé, que fica a 290 km de Mossoró e 115 km de
Fortaleza, e iniciaram a ação. Aldair da Rocha confirmou que Fábio
Porcino está bem, mas não deu detalhes da operação.
Informações
preliminares dão conta de que, durante a ação policial, alguns
criminosos conseguiram fugir. Dois, no entanto, foram presos sem reação e
levados para Fortaleza. Não há a confirmação quantos conseguiram
escapar e se efetuaram disparos contra os policiais. Ninguém se feriu.
A
identidade dos suspeitos detidos ainda não foi revelada e Aldair Rocha
também não disse se houve o contato por parte dos criminosos para o
pagamento de resgate. Os detalhes da operação serão divulgados ainda
nesta sexta-feira (14).
O empresário Fábio Porcino foi levado para Fortaleza para prestar depoimentos a Polícia Federal. Após os depoimentos, o empresário e dois dos sequestradores foram levados a Mossoró. Fábio já se encontra em sua residência.
O empresário Fábio Porcino foi levado para Fortaleza para prestar depoimentos a Polícia Federal. Após os depoimentos, o empresário e dois dos sequestradores foram levados a Mossoró. Fábio já se encontra em sua residência.
Investigação
Na
segunda-feira (10), Fabinho Porcino, como é conhecido, foi levado por
seis criminosos de uma loja de propriedade da família, em Mossoró.
Armados, os criminosos fugiram com Fábio Porcino utilizando dois carros
na fuga. Helicópteros particulares foram utilizados nas buscas
imediatas, mas ninguém foi preso. Desde então, a delegada Sheila
Freitas, da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime
Organizado (Deicor), liderou a investigação sobre o caso.
Não há, contudo, a confirmação sobre a naturalidade dos criminosos que integram a quadrilha.