Manifestantes acamparam em frente à residência oficial na quarta-feira (21).
Servidores estão em greve desde o dia 1º de agosto.
Manifestantes estão acampados no local desde a última quarta-feira (21) (Foto: Matheus Magalhães/G1)
Os servidores da saúde do Rio Grande do Norte
– que estão em greve desde o dia 1º de agosto - continuam acampados em
frente à residência oficial da governadora Rosalba Ciarlini. Os
manifestantes estão no local desde a última quarta-feira (21) e pedem a
retomada das negociações sobre os pontos de pauta da greve com o
governo. Na última sexta-feira, uma comissão do Sindicato dos
Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde) foi recebida pelo secretário de
Administração e dos Recursos Humanos (SEARH), Alber Nóbrega, e por
membros da Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), mas não houve
acordo.
Os grevistas alegam que o governo do estado exige o fim da greve para
retomar as negociações. Os cincos pontos são: convocação imediata de
concursados; abertura de uma folha suplementar, para devolução imediata
dos descontos indevidos feitos em julho e a incorporação das
gratificações ao salário-base; a aplicação correta da Lei Nº 333/06, do
Plano de Cargos e Salários, assumindo a tabela apresentada pelo Dieese e
o Sindsaúde; pagamento dos 22% aos aposentados, como os demais
servidores receberam em 2011; e manutenção da comissão de revisão do
Plano de Cargos e Salários.
Após a reunião da última sexta-feira (23), o governo afirmou que
convocou, em um ano, 860 concursados para trabalhar na rede estadual de
Saúde; que a implantação da reposição dos descontos indevidos será
concluída na folha de agosto; e que a manutenção da Comissão de Revisão
do Plano de Cargos e Salários e publicação de portaria em Diário Oficial
será realizada mediante o encerramento da greve.
Diante do impasse, os manifestantes garantem que continuarão acampados
em frente à residência oficial por tempo inderteminado. "Vamos
permanecer aqui até o governo sinalizar positivamente em relação às
nossas reivindicações", disse Adriana de Sousa, diretora do Sindsaúde.
G1