Rio (AE) - Cerca de 2 mil manifestantes se reuniram ontem na Cinelândia, na região central do Rio, seguiram em passeata até o Ministério Público Estadual, depois até a Assembleia Legislativa e finalmente à Câmara Municipal, também no Centro. Alguns manifestantes tentaram invadir a Casa, mas foram impedidos pelos policiais militares, que formaram um cordão de isolamento e, até as 21h30, não haviam recorrido a bombas nem balas de borracha.
Cerca de 50 ativistas conseguiram furar o bloqueio e entrar na Câmara, onde pretendem acampar. A maioria dos ativistas permanecia ao redor da Câmara. O grupo que está no interior da Casa exige a presença de advogados e de integrantes do grupo Mídia Ninja, que transmite as manifestações ao vivo pela internet.
O grupo protestava contra o Decreto Estadual 44.305/2013, que criou a Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas (CEIV). Trezentos policiais de três batalhões acompanharam o ato, e ruas da região foram interditadas. Um grupo de 40 pessoas mascaradas, integrantes do grupo Black Blocs, que defende a prática de atos de depredação, participava do ato.
O estudante Tiago Barreto, de 18 anos, foi detido pela PM quando segurava uma pedra. Segundo a polícia, ele fez menção de jogar a pedra contra os policiais. Tiago disse, por sua vez, que havia sido atingido pela pedra e por isso a pegou.
O decreto do governador Sérgio Cabral (PMDB) foi criticado por juristas porque atribuiria à comissão o poder de quebrar o sigilo de pessoas investigadas por suspeita de envolvimento em atos de vandalismo. Só a Justiça pode autorizar essa quebra de sigilo, defendem os críticos.
Cabral então anulou a primeira versão do decreto e publicou outro texto, com mudanças pontuais e também criticado. A norma foi produzida com apoio do Ministério Público Estadual. Por isso, nesta quarta-feira, os manifestantes foram até o órgão e se reuniram com o procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira. Ele atendeu o grupo e rebateu críticas ao decreto: "Essa interpretação (de que é ilegal) é equivocada. Em momento algum a comissão pensou em quebrar sigilo. O decreto está em harmonia com o ordenamento jurídico".
Atendendo a pedidos dos manifestantes, Marfan disse que o Ministério Público vai divulgar, pela internet, informações atualizadas sobre investigações que envolvem o governo estadual, como o uso de helicóptero e gastos com a Copa e a Olimpíada.
Cerca de 50 ativistas conseguiram furar o bloqueio e entrar na Câmara, onde pretendem acampar. A maioria dos ativistas permanecia ao redor da Câmara. O grupo que está no interior da Casa exige a presença de advogados e de integrantes do grupo Mídia Ninja, que transmite as manifestações ao vivo pela internet.
O grupo protestava contra o Decreto Estadual 44.305/2013, que criou a Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas (CEIV). Trezentos policiais de três batalhões acompanharam o ato, e ruas da região foram interditadas. Um grupo de 40 pessoas mascaradas, integrantes do grupo Black Blocs, que defende a prática de atos de depredação, participava do ato.
O estudante Tiago Barreto, de 18 anos, foi detido pela PM quando segurava uma pedra. Segundo a polícia, ele fez menção de jogar a pedra contra os policiais. Tiago disse, por sua vez, que havia sido atingido pela pedra e por isso a pegou.
O decreto do governador Sérgio Cabral (PMDB) foi criticado por juristas porque atribuiria à comissão o poder de quebrar o sigilo de pessoas investigadas por suspeita de envolvimento em atos de vandalismo. Só a Justiça pode autorizar essa quebra de sigilo, defendem os críticos.
Cabral então anulou a primeira versão do decreto e publicou outro texto, com mudanças pontuais e também criticado. A norma foi produzida com apoio do Ministério Público Estadual. Por isso, nesta quarta-feira, os manifestantes foram até o órgão e se reuniram com o procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira. Ele atendeu o grupo e rebateu críticas ao decreto: "Essa interpretação (de que é ilegal) é equivocada. Em momento algum a comissão pensou em quebrar sigilo. O decreto está em harmonia com o ordenamento jurídico".
Atendendo a pedidos dos manifestantes, Marfan disse que o Ministério Público vai divulgar, pela internet, informações atualizadas sobre investigações que envolvem o governo estadual, como o uso de helicóptero e gastos com a Copa e a Olimpíada.
Fonte: G1/RN