Em visita a Natal para reunião com os novos prefeitos e prefeitas do
Rio Grande do Norte, a ministra das Relações Institucionais, Idelli
Salvatti, e equipe do Governo Federal debaterão com os gestores temas
como: o impacto da seca na economia do estado e as dificuldades
financeiras enfrentadas pelas prefeituras. "Há menos de dez dias, saiu
uma portaria que vai agilizar a liberação de recursos para a seca. Há
também recursos que foram repassados para o Governo do Estado que ainda
não chegaram. A ordem da presidente é organizar as coisas para que esses
recursos possam ser viabilizados de uma forma mais rápida", disse a
ministra em entrevista à Inter TV Cabugi na manhã desta sexta-feira (3) (veja vídeo ao lado).
Além de Idelli Salvatti, participam do encontro o ministro da
Integração Nacional, Fernando Bezerra, e o ministro da Previdência,
Garibaldi Filho.
Sobre as parcerias com as prefeituras, a ministra afirmou que o
governo tem vários projetos, mas muitos recursos estão parados. "Temos
uma gama imensa de projetos que são realizados em parceria com
prefeituras de todo o Brasil. Hospitais, escolas, creches, até mesmo o
programa Minha Casa, Minha Vida, que só no Rio Grande do Norte já tem
mais de 30 mil unidades entregues. Apesar disso, temos o problema de que
vários prefeitos são novos. Foi uma renovação muito grande, e com isso,
muitos deles não tem noção de onde estão parados os recursos”,
explicou.
A ministra afirmou que os novos gestores precisam de orientação para
saber aproveitar os recursos. “eles precisam ter orientação de como
agilizar os processos. Muitas obras do PAC aqui estão paradas porque
eles não sabem como viabilizar os recursos. Vamos realizar ao longo
deste dia o que eu chamo de sala de atendimento, onde os prefeitos
poderão ter a orientação para saber o porque que cada obra não está
funcionando", afirmou a ministra.
Para a Salvatti, os problemas mais encontrados no repasse dos recursos
"vão desde projetos mal elaborados até o acompanhamento deficitário no
andamento da obra, além falta de acompanhamento que atinge vários
órgãos”, disse. “Às vezes falta uma licença, um diálogo entre os órgãos
responsáveis. Ontem fizemos uma reunião discutiu como encontrar soluções
para que possamos resolver os problemas aqui, sem precisar ir até
Brasília", relatou a ministra.
Fonte: Tribuna do Norte